Iniciativa arrancou a 2 de novembro, mas no início desta semana tinha arrecadado cerca de €6 mil.
A campanha de angariação de fundos para a família de Odair Moniz já angariou mais de €21 mil euros, depois de ter começado a semana com cerca de €6 mil. Em cinco dias, foram arrecadados €15 mil. A iniciativa teve início a 2 de novembro, a pedir "Justiça por Odair Moniz", morto a tiro a 21 de outubro por um agente da PSP.
CM
Nestas doações há quem tenha doado €5, €100 ou até mesmo €550. No total, foram realizadas 439 contributos. Segundo a família de Odair Moniz, este é "o único caminho possível para encontrar alguma paz".
"Sabemos que essa caminhada – que já começou – é longa, exigente e violenta. Para que a possamos realizar é necessário, entre outras coisas, reorganizar e dignificar a nossa vida familiar e emocional bem como fazer face a um conjunto de despesas que não podemos ainda prever exatamente", escreveu a família no GoFundMe.
O caso gerou duas angariações de fundos. A comentadora de política internacional na CNN Portugal, Helena Ferro Gouveia, criou um GoFundMe para ajudar a família de Tiago, o motorista queimado durante os tumultos em Santo António dos Cavaleiros, em Loures. Helena Ferro de Gouveia apelou ao apoio dos interessados para conseguir arrecadar um valor de €50 mil, contudo, conseguiu chegar aos €63.355 e a angariação foi encerrada.
Odair Moniz, um morador do Bairro do Zambujal, na Amadora, foi morto a tiro por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), a 21 de outubro, no bairro da Cova da Moura. Segundo a PSP, o homem pôs-se "em fuga" de carro depois de ter visto uma viatura da polícia e "entrou em despiste". Além disso, "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca", indicavam as primeiras informações da PSP. Porém, a informação acerca da arma branca foi desmentida nas declarações dadas pelos agentes envolvidos à PJ e nem o advogado do agente da PSP que baleou Odair Moniz confirmou que este último tinha empunhado uma arma antes de morrer.
A morte levou à abertura de um inquérito ao agente da polícia responsável pela morte de Odair Moniz. Os resultados deverão ser conhecidos em breve, de acordo com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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