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O testemunho que compromete o ex-embaixador espanhol em Lisboa

Diogo Barreto
Diogo Barreto 20 de janeiro de 2020 às 12:35

Antes de se suicidar, um funcionário da petrolífera estatal venezuelana confessou que realizou uma série de pagamentos por serviços de assessoria que nunca aconteceram. "Fiz o que me mandou o ministro."

Juan Carlos Márquez, um dos principais dirigentes da petrolífera estatal venezuelana PDVSAaté 2013, suicidou-se nos seus escritórios em Madrid,Espanha, a 21 de julho de 2019. 48 horas antes tinha confessado a um juiz que recebera ordens do então ministro do Petróleo do governo de Hugo Chávez para transferir cerca de 35 milhões de euros para variadas contas do antigo embaixador de Espanha em Lisboa Raúl Morodo e ao seu filho. Estes dois estão a ser investigados num caso de corrupção e branqueamento de capitais envolvendo esse mesmo dinheiro da república bolivariana. Márquez e outro venezuelano, Carlos Prada, estavam também a ser investigados.  

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