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O 5.º Congresso do Chega em cinco frases

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 30 de janeiro de 2023 às 15:57

Na paz aparente do último congresso do Chega, ouviram-se desejos por menos litígios, mais votos do que o PSD, violência física contra o PCP, dietas à deputada do PAN e aplausos contraditórios sobre a guerra na Ucrânia.

Caro leitor, viajemos atrás no tempo. É dia 20 de setembro de 2020, plena pandemia. Estamos em Évora no segundo congresso do Chega. A direção proposta por André Ventura tinha acabado de ser chumbada pela segunda vez. O líder do partido, visivelmente desiludido, anunciou-o aos militantes, entre pausas desuspenseque causaram choro e pedidos de delegados para que não abdicasse da liderança do partido. "Estou preparado para estar aqui vários dias até aprovarmos a lista do André", afirmou o então presidente da mesa, Luís Graça. Só à terceira conseguiu obter os dois terços dos votos exigidos por regulamento eleitoral.

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