Ministro da Defesa refere que as cerimónias "pretenderam unir a sociedade portuguesa e a família militar"
O ministro da Defesa Nacional e líder do CDS-PP, Nuno Melo, considerou esta terça-feira que o 25 de Novembro completa o 25 de Abril e destacou "a dignidade" com que têm decorrido as comemorações.
O ministro da Defesa com o primeiro-ministro Lusa
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, no final da sessão evocativa dos 50 anos do 25 de Novembro de 1975, Nuno Melo defendeu que "o 25 de Novembro, em boa verdade, completa Abril" e indicou que teria a mesma atitude do líder parlamentar centrista, que, antes da sua intervenção, tirou uma rosa branca do arranjo floral do púlpito e a colocou junto aos cravos vermelhos que ali tinham sido postos por outros deputados.
"Os momentos são feitos de símbolos. Eu acho que esta rosa branca simbolizou bem hoje o espírito de umas comemorações que pretenderam unir, pretenderam unir a sociedade portuguesa, a família militar, e felizmente têm decorrido com muita dignidade, primeiro com uma cerimónia militar no Terreiro do Passo, agora aqui na Assembleia da República", afirmou o ministro da Defesa, assinalando que hoje ainda presidirá a uma cerimónia comemorativa do 25 de Novembro, no Regimento de Comandos.
Nuno Melo referiu também que a comissão promotora do cinquentenário da operação militar do 25 de Novembro de 1975, criada pelo Governo e anunciada por si, "continuará o seu trabalho, que é evocativo, do 25 de Novembro ligado ao 25 de Abril, até pelo menos meados de 2026".
Na ocasião, o ministro da Defesa foi questionado também sobre notícias que referem que a Ucrânia terá aceitado o acordo de paz proposto pelos Estados Unidos da América.
"Eu não tenho noção ainda dos exatos termos do que seja que foi aceite. Não obstante, eu diria que a paz é sempre uma boa notícia. Os termos da paz, sendo aceite pelos ucranianos, certamente que nisso não significarão uma capitulação. De todo modo, teremos que aguardar. Seja como seja, o fim de um conflito, o fim da morte, mas principalmente com respeito pelo direito internacional e pela dignidade da nação ucraniana, são obviamente fundamentais. Já veremos aquilo que as próximas horas nos trarão", afirmou.
Nuno Melo disse ainda não ter confirmação oficial da notícia avançada pela CBS News, citando fonte oficial da Casa Branca, e que viu apenas as notícias veiculadas pela comunicação social.
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