Arménio Carlos diz que não se pode dizer que resolver problemas dos trabalhadores põe em causa sustentabilidade do País.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse, esta sexta-feira, que não se pode considerar que resolver os problemas dos trabalhadores da administração públicas põe em causa a sustentabilidade económica do País.
"Não se pode estar a dizer que a resposta aos problemas dos trabalhadores põe em causa a sustentabilidade económica do país quando todos sabemos que foram os trabalhadores e a população portuguesa que pagaram a fatura das irresponsabilidades da banca privada", considerou Arménio Carlos, falando aos jornalistas em Ponta Delgada.
O sindicalista assistiu na maior cidade açoriana, ao lado do líder da Fenprof, Mário Nogueira, à comunicação ao país do primeiro-ministro sobre o tempo de serviço dos professores e a posição do executivo sobre essa matéria e a sua eventual viabilização final global no parlamento.
"Não vale a pena tentar ludibriar, confundir, manipular ou desviar atenções. Sejamos sérios e rigorosos: o Governo se quiser reduzir a despesa pública pode fazê-lo", até porque, só este ano, o Orçamento do Estado "consagra 850 milhões de euros para o Fundo de Resolução nacional e 850 milhões de euros para o Fundo de Resolução Europeu", por exemplo, declarou Arménio Carlos.
E prosseguiu: "Com 1,7 milhões de euros o que poderíamos fazer neste país em termos de melhoria dos serviços públicos, resposta aos problemas na saúde, educação, segurança social, pensões, e já agora também nos salários da administração pública?".
"Ao Governo cumpre garantir a confiança dos portugueses nos compromissos que assumimos e a credibilidade externa do país. Nestas condições, entendi ser meu dever de lealdade institucional informar o Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa] e o presidente da Assembleia da República [Ferro Rodrigues] que, a aprovação em votação final global desta iniciativa parlamentar forçará o Governo a apresentar a sua demissão", declarou.
Esta advertência foi feita por António Costa numa declaração ao país, depois de ter estado reunido cerca de 40 minutos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da crise política aberta com a aprovação pelo parlamento, apenas com os votos contra do PS, da recuperação do tempo total de serviço dos professores no período em que houve congelamento de progressões.
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