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"Não, não vou desistir de Portugal. Estou aqui para dar e durar": Montenegro sobre crise política

CM 12 de março de 2025 às 22:15
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Social-democrata anunciou "verdadeira razão" para o País ir a eleições" - "o sucesso do atual governo e popularidade do primeiro-ministro".

"Inexplicavelmente, o País caminha para eleições", foi assim que o primeiro-ministro, Luís Montenegro iniciou o seu discurso no Conselho Nacional do PSD, esta quarta-feira, imediatamente após ter saudado a presença de Manuela Ferreira Leite.

Luís Montenegro
Luís Montenegro

Luís Montenegro dirigiu-se aos portugueses e portuguesas para anunciar a "verdadeira razão" para o País ir a eleições": "o sucesso do atual governo e popularidade do primeiro-ministro", garantiu. Segundo o social-democrata, os partidos da oposição quiseram "cortar a cabeça ao Governo".

"Não devo nada a ninguém. Tenho independência na minha vida hoje e vou continuar a ter daqui para a frente", disse.

"O País visto de fora é um exemplo. A Europa está expectante para ver sair reforçado o Governo em Portugal face à situação política que foi criada".

Esta terça-feira, o executivo liderado por Montenegro viu a moção de confiança apresentada ser chumbada no Parlamento, obrigando à demissão do governo, 11 meses após ter assumido funções.

O primeiro-ministro garantiu: "Não, não vou desistir de Portugal. Estou aqui para dar e durar". Recorde-se que Montenegro já tinha afirmado que avançaria com a candidatura de primeiro-ministro mesmo que fosse constituído arguido.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá anunciar ao País, esta sexta-feira, eleições antecipadas, cenário para o qual Luís Montenegro diz estar preparado."Temos a consciência tranquila para ir à conquista do povo e transformar a vida das pessoas".

Durante a manhã desta quarta-feira, Luís Montenegro esteve reunido com o Presidente da República no Palácio de Belém, em Lisboa, para discutir a crise política e a possibilidade de eleições antecipadas. Em conferência de imprensa, o atual primeiro-ministro disse que as "eleições devem ser o mais rápido possível".Até ao momento, o eventual calendário apontado para os portugueses irem às urnas é dia 11 ou 18 de maio.

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