Os primeiros discursos da manhã no Congresso do PSD foram recebidos com parcas palmas num auditório ainda por encher.
A manhã do segundo dia do congresso do PSD, em Lisboa, foi passado, sem grande entusiasmo nem palmas, a discutir propostas temáticas, sobre problemas como a paridade, a segurança social ou a legalização da canábis.
"Não há droga que nos valha contra a governação da extrema-esquerda. Para combater isso, precisamos de ganhar as eleições", gracejou o deputado Ricardo Baptista Leite que falou para uma sala meio vazia, no Centro de Congressos de Lisboa, onde já estava o líder eleito, Rui Rio.
De resto, tentou sossegar eventuais receios no partido, afirmando que a sua proposta, com base "em evidências científicas", "é conservadora".
E justificou que é uma resposta às propostas do BE e do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), no parlamento, que "querem uma legalização do uso de forma desregulada e sem regras".
Sem tempo para explicar a proposta na sua totalidade, o deputado afirmou que a ideia é "contribuir para dissuadir os consumos e prevenir o tráfico".
Numa sessão com fraca participação, e em que havia um som ambiente das conversas entre delegados, a deputada Joana Barata Lopes tentou chamar a atenção para o seu texto - "Reformar a segurança social: o mito que nos trava, a sedução que nos falha".
Passados alguns minutos do início da sua intervenção, Joana Barata Lopes admitiu que este tema "não seduz, não entusiasma" e que nem delegados, nem jornalistas estariam a prestar-lhe atenção.
A deputada afirmou-se contra "o falso papão da privatização da segurança social", apontou "os remendos" frequentes feitos pelo Governo a cada Orçamento do Estado e que tem um prazo de validade, 2025.
"Não é solidário um sistema que não é sustentável", afirmou, perante a passividade da sala.
Mas, teve palmas quando saudou o presidente cessante, Pedro Passos Coelho, e afirmou, em tom crítico, "como se pode passar de besta a bestial".
Por entre desistências de intervenções, os temas foram-se sucedendo, sobre a água ou a paridade, tema levado pela dirigente Lina Lopes, das Mulheres Social-Democratas.
Lina Lopes defendeu que é necessário haver mais mulheres em órgãos de topo das empresas ou na função pública e lembrou que, no PSD, as mulheres são 48% dos militantes.
"Não há droga que nos valha contra a governação da extrema-esquerda"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.