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Durante os últimos quatro anos, enfrentou em Portugal a contestação na rua dos cientistas precários e dos cientistas seniores em manifestos, que alegam falta de perspetivas de carreira e previsibilidade de financiamento, as queixas dos reitores, as reclamações de investigadores e bolseiros sobre atrasos nos concursos de contratação.
Professor catedrático do Instituto Superior Técnico, Manuel Heitor foi empossado como ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior do primeiro governo de António Costa em 26 de novembro de 2015.
Em declarações à agênciaLusa, Heitor assumiu, na altura, como metas do seu mandato a recuperação da confiança da comunidade científica, o fim das "clivagens e fricções" entre universidades e o combate à precariedade laboral de docentes e investigadores.
Na altura, confessou que "não estava" na sua "agenda voltar à política ativa", embora realçando que pretendia "continuar a contribuir de forma decisiva" para que Portugal fosse "um país de ciência".
Manuel Heitor, de 61 anos, já tinha integrado um elenco governativo antes de iniciar o seu primeiro mandato como ministro em 2015.
O docente, doutorado em Engenharia Mecânica, ocupou as mesmas pastas, mas como secretário de Estado, entre março de 2005 e junho de 2011, nos governos socialistas liderados porJosé Sócratese quando era ministro da tutela José Mariano Gago, que morreu em abril de 2015.
Durante os últimos quatro anos, Manuel Heitor, que se multiplicou em contactos e deslocações no estrangeiro, enfrentou em Portugal a contestação na rua dos cientistas precários e dos cientistas seniores em manifestos, que alegam falta de perspetivas de carreira e previsibilidade de financiamento, as queixas dos reitores de subfinanciamento nas universidades, as reclamações de investigadores e bolseiros sobre atrasos nos concursos de contratação.
O próprio Manuel Heitor subscreveu a contestação dos cientistas ao assinar em 2018, na qualidade de investigador do Instituto Superior Técnico, o "Manifesto Ciência Portugal", por considerar que "mais financiamento" para o setor também era "uma luta" sua.
Manuel Heitor deixa do seu primeiro mandato a criação de legislação sobre o emprego científico, uma das suas bandeiras políticas, assim como a instalação do primeiro supercomputador em Portugal, a criação da Agência Espacial Portuguesa, o Centro Internacional de Investigação do Atlântico (AIR Centre) e a base espacial dos Açores para lançamento de pequenos satélites.
Natural de Lisboa, Manuel Heitor doutorou-se em 1985, em Engenharia Mecânica, no Imperial College de Londres, no Reino Unido, tendo feito, em 1986, um pós-doutoramento na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos.
Entre 1993 e 1998, foi presidente-adjunto do Instituto Superior Técnico.
Antes de assumir em 2015 o cargo de ministro, Manuel Heitor dirigiu o Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento, IN+, que fundou em 1998, tendo liderado um movimento contra a política científica do ex-ministro da tutela Nuno Crato, do Governo PSD-CDS/PP de Passos Coelho.
Não estava na agenda voltar à política ativa, mas Manuel Heitor continua no Governo
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