Sábado – Pense por si

MP da Relação de Lisboa abre inquérito para investigar juiz negacionista por difamação

Correio da Manhã 12 de agosto de 2021 às 10:08
As mais lidas

Ferro Rodrigues apresentou queixa por difamação por um vídeo divulgado nas redes sociais em que o juiz negacionaista chama "pedófilo" ao presidente da Assembleia da República. O magistrado também sugere que a segunda mais alta figura do Estado "deveria tirar a sua própria vida".

O Ministério Público (MP) junto do Tribunal da Relação de Lisboa abriu um inquérito contra o juiz negacionista Rui Fonseca e Castro.

D.R.

Em causa está uma queixa, por difamação, apresentada pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ao Conselho Superior da Magistratura na sequência de um "vídeo atentatório da sua honra".

Num vídeo difundido nas redes sociais, Rui Fonseca e Castro chama "pedófilo" a Ferro. O magistrado também sugere que a segunda mais alta figura do Estado "deveria tirar a sua própria vida".

O polémico vídeo foi partilhado no canal de YouTube do juiz e , entretanto, já foi retirado.

A abertura do inquérito foi confirmada ao Correio da Manhã pela Procuradoria-Geral da República. Por se tratar de um juiz, o caso está na Relação de Lisboa.

Rui Fonseca e Castro está suspenso de funções - estava colocado no Tribunal de Odemira - por posições negacionistas sobre a pandemia. Corre agora o risco de ser alvo de um novo processo disciplinar. No limite, o juiz anticonfinamento poderá ser sancionado com a pena disciplinar de expulsão da magistratura.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Cyber crónicas

Defesa Institucional para ciberataques!

Nenhuma tecnologia, por mais avançada, pode compensar a falta de consciência e responsabilidade humana. O erro humano continua a ser a principal causa de incidentes de segurança — e isso não resulta de má-fé, mas de desinformação e hábitos incorretos.