Ferro Rodrigues apresentou queixa por difamação por um vídeo divulgado nas redes sociais em que o juiz negacionaista chama "pedófilo" ao presidente da Assembleia da República. O magistrado também sugere que a segunda mais alta figura do Estado "deveria tirar a sua própria vida".
O Ministério Público (MP) junto do Tribunal da Relação de Lisboa abriu um inquérito contra o juiz negacionista Rui Fonseca e Castro.
D.R.
Em causa está uma queixa, por difamação, apresentada pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ao Conselho Superior da Magistratura na sequência de um "vídeo atentatório da sua honra".
Num vídeo difundido nas redes sociais, Rui Fonseca e Castro chama "pedófilo" a Ferro. O magistrado também sugere que a segunda mais alta figura do Estado "deveria tirar a sua própria vida".
O polémico vídeo foi partilhado no canal de YouTube do juiz e , entretanto, já foi retirado.
A abertura do inquérito foi confirmada ao Correio da Manhã pela Procuradoria-Geral da República. Por se tratar de um juiz, o caso está na Relação de Lisboa.
Rui Fonseca e Castro está suspenso de funções - estava colocado no Tribunal de Odemira - por posições negacionistas sobre a pandemia. Corre agora o risco de ser alvo de um novo processo disciplinar. No limite, o juiz anticonfinamento poderá ser sancionado com a pena disciplinar de expulsão da magistratura.
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