Arguido acercou-se à mulher pelas costas, lançou-lhe um garrote ao pescoço e apertou.
O Ministério Público formalizou acusação contra um homem de Vila Nova de Famalicão que falhou uma primeira tentativa de matar a mulher, mas consumou a segunda, em 23 de março, informou hoje a Procuradoria do Porto.
Os factos aconteceram primeiro na freguesia de Ribeirão e depois na de Fradelos, ambas em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, envolvendo um homem de 44 anos, atualmente em prisão preventiva à ordem do processo, e a sua mulher, que tinha 35 anos à data da sua morte.
"Dando curso ao plano que elaborara", o arguido começou por pedir à vítima que arrumasse a mala do carro, pretensamente para depois aí acondicionarem as compras que iam fazer. "Quando a mesma se encontrava nesta tarefa, acercou-se dela pelas costas, lançou-lhe um garrote ao pescoço e apertou" até a mesma desfalecer, afirma um despacho de acusação do Ministério Público de Guimarães.
"Crendo morta a sua mulher, o arguido meteu-a na mala do carro e dirigiu-se para uma outra casa de residência de que tinha disponibilidade [em Fradelos], a fim de se livrar do corpo", acrescenta o despacho divulgado na página eletrónica da Procuradoria-Geral Distrital Regional (PGDR)do Porto.
Mas, "ao retirar o corpo da mala do carro caiu o garrote que se encontrava à volta do pescoço da vítima e esta, que estava apenas inanimada, recobrou os sentidos e iniciou a gritar, pelo que o arguido a asfixiou tapando-lhe a boca e o nariz, matando-a".
MP acusa homem de Famalicão por matar a mulher à segunda tentativa
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.