Com o país em estado de emergência, não se esperava esta subida, o que preocupa os nadadores-salvadores. 64 pessoas morreram.
O número de mortes por afogamento nas praias não vigiadas aumentou 45,5% no primeiro semestre de 2020, quando comparado com igual período do ano anterior, anunciou hoje a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS).
"Este dado é especialmente preocupante, porque o país esteve em estado de emergência durante algumas semanas, não sendo expectável esta estatística", disse a federação, em comunicado.
Na mesma nota, os nadadores-salvadores indicaram que os dados foram divulgados hoje pelo Observatório do Afogamento, que registou 64 mortes nos primeiros seis meses deste ano, mais 45,5% em comparação com o mesmo período de 2019, no qual se registaram 44 óbitos.
Além disso, apontou que todos os registos de mortes por afogamento ocorreram "em zonas não vigiadas", maioritariamente em "situações não presenciadas" (67,2%) e "sem tentativa de salvamento" (79,7%).
Este tipo de incidente aconteceu principalmente à tarde (43,8%), no mar (35,9%), quando as pessoas praticavam a atividade de "tomar banho em lazer" ou de "pesca lúdica com cana", informou a FEPONS.
Já as vítimas destes incidentes são na maioria homens (90,6%), com idade superior a 40 anos (50%) e maioritariamente de nacionalidade portuguesa (26,6%).
De acordo com a federação, as mortes por afogamento ocorreram principalmente nos distritos de Faro e Lisboa, com especial incidência nos meses de maio e junho (cada um com 25%) e em fevereiro (15,6%).
Tendo em conta estes dados, os nadadores-salvadores decidiram lançar uma campanha digital para prevenir o afogamento, designada "SOS Afogamento", onde aconselham os banhistas a frequentarem "espaços aquáticos vigiados".
Morte por afogamento subiu 45,5% no primeiro semestre de 2020
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