
Morreram 121 pessoas por afogamento em Portugal em 2024
De acordo com FEPONS 97,5% dos casos aconteceram em locais sem vigilância por nadadores-salvadores.
De acordo com FEPONS 97,5% dos casos aconteceram em locais sem vigilância por nadadores-salvadores.
No ano passado tinham sido registadas, em igual período, 71 mortes por afogamento, em 2022 tinham sido 88 e em 2021 sido 62.
Estão desaparecidas três pessoas em contexto balnear. Autoridade Marítima Nacional realizou 249 salvamentos nos últimos três dias.
A falta de nadadores-salvadores portugueses para a vigilância das praias tem sido uma dificuldade nos últimos anos.
Verificou-se um aumento dos óbitos nas idades mais jovens, até aos 24 anos, e que a maioria das vítimas mortais estava a tomar banho (26,5%).
Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores alerta que existe elevando o risco de afogamento
Com o país em estado de emergência, não se esperava esta subida, o que preocupa os nadadores-salvadores. 64 pessoas morreram.
A época balnear arrancou em diferentes datas no país, tendo as primeiras aberturas de praias ocorrido no início do mês de junho.
"O que queremos evitar é que as pessoas, dado o bom tempo, se juntem nos areais. É importante seguirem as recomendações e ficarem em casa", explicou capitão do Porto de Leixões.
A maior parte dos afogamentos ocorreu em rios e no mar. Os acidentes ocorrem principalmente nos distritos de Aveiro, Faro e Lisboa.
No primeiro semestre do ano, a maioria das pessoas que morreu afogada (76,7%) era do sexo masculino e pouco mais de metade (58,1%) tinha mais de 40 anos.
As vítimas foram 33 homens e 10 mulheres, a maior parte de nacionalidade portuguesa e mais de metade com idade superior a 40 anos.
Segundo os dados estatísticos de afogamento em Portugal, das 34 mortes contabilizadas até 20 de junho deste ano, 26 são homens (76%) e oito são mulheres (24%).
A maioria das mortes ocorreu em pessoas com idades acima dos 40 anos e foram mais homens que mulheres, 88 e 28 respetivamente.
Números mostram menos 4,1% de mortes do que em 2017.