Os banhos na praia da Nazaré foram hoje interditados após uma análise à qualidade da água ter revelado valores microbiológicos acima dos parâmetros normais, causados, segundo a Câmara, por um entupimento na rede de saneamento.
A interdição dos banhos foi hoje comunicada pelo Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Nazaré, Paulo Gomes Agostinho, que deu "instruções para que fosse hasteada a bandeira vermelha depois de terem sido conhecidos os resultados das análises que revelaram que a qualidade da água é imprópria para banhos".
A análise revelou "valores microbiológicos acima dos parâmetros de referência para esta praia", situação que o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, afirmou à Lusa ter por base "um entupimento na rede de saneamento doméstico" que terá provocado "uma descarga de uma antiga conduta, já desativada", localizada numa zona a norte da praia.
De acordo com o autarca "trata-se de uma rede com cerca de 40 a 60 anos", na qual "foram sendo feitas algumas intervenções", mas que ainda assim, "gerou esta situação que foi prontamente resolvida e que está a ser monitorizada".
A análise com valores microbiológicos acima dos parâmetros de referência "é referente a recolhas efetuadas na segunda-feira", explicou o presidente, acrescentando que "já hoje foi feita uma contra-análise, cujo resultado se aguarda".
A qualidade da água da praia da Nazaré "está a ser monitorizada diariamente e assim que os valores normalizarem será levantada a interdição dos banhos", disse Paulo Gomes Agostinho.
Em comunicado a Autoridade Marítima Nacional informou que a ação foi articulada entre a Autoridade Regional de Saúde, a Capitania do Porto, o Comando-local da Polícia Marítima e a Câmara Municipal de Nazaré, a Agência Portuguesa do Ambiente -- Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste e a Associação de nadadores-salvadores da Nazaré.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
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