A jovem não estava vacinada por opção familiar. Estava no hospital D. Estefânia em estado grave, com pneumonia bilateral
Morreu a jovem de 17 anos que estava internada com sarampo no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. O falecimento deu-se hoje de madrugada, segundo fonte hospitalar.
A jovem não estava vacinada por motivos clínicos, avança o jornalExpresso.
De acordo com o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a jovem morreu "na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral - sarampo".
"A família acompanhou toda a evolução da situação clínica e o CHLC, com tristeza, lamenta a ocorrência e presta, publicamente, os seus sentidos pêsames", adianta a nota do Centro Hospitalar enviada à agência Lusa.
A jovem estava internada desde o fim de semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC - Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral - complicação respiratória do sarampo. Estava num quarto de isolamento. É apenas no Dona Estefânia que existem quartos de pressão negativa e cuidados intensivos necessários para estes casos.
A jovem terá sido contagiada por uma criança com treze meses.
Esclareça seis perguntas sobre o sarampo:
Segundo a DGS, desde janeiro de 2017 e até ao fim do dia de segunda-feira foram confirmados 21 casos de sarampo em Portugal, havendo outros casos ainda em investigação.
Pelo menos 14 países europeus têm registado surtos de sarampo desde o início deste ano, com a Roménia a liderar o número de casos, com mais de quatro mil doentes em seis meses, desde meados de 2016.
Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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