De acordo com a autarquia, os moradores não manifestaram junto da Câmara de Lisboa a necessidade de lhes serem providenciados meios alternativos de habitação.
Os sete moradores desalojados após a explosão de um prédio em Lisboa, há oito dias, que causou duas mortes, não pediram ajuda para encontrarem habitação, disse hoje à agência Lusa fonte do município, adiantando que utilizaram "meios próprios".
De acordo com a autarquia, os moradores não manifestaram junto da Câmara de Lisboa a necessidade de lhes serem providenciados meios alternativos de habitação.
"Os moradores disseram que tinham alternativa pelos seus próprios meios", acrescentou a fonte.
Em 20 de dezembro, um incêndio num prédio de quatro andares, na Rua de Santa Marta, causou um ferido grave e quatro ligeiros, que foram transportados para o Hospital de São José, em Lisboa, e um desaparecido, disseram à Lusa bombeiros e PSP. A pessoa dada como desaparecida foi encontrada morta na madrugada do dia seguinte, nos escombros.
De acordo com os Bombeiros Sapadores, na ocasião, o alerta foi dado às 07:48 para uma explosão seguida de incêndio num prédio na Rua de Santa Marta, números 41/42, e pelas 08:30 os bombeiros ainda estavam a combater o fogo.
Segundo a PSP, tratava-se de um prédio de habitação de quatro andares, que acabou por ruir.
Contactado pela agência Lusa, o Centro Hospitalar de Lisboa Central confirmou hoje a morte do ferido grave, ocorrida no dia 23 de dezembro.
Moradores de prédio que ruiu em Lisboa encontraram casa pelos próprios meios
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