Luís Montenegro discursa enquanto primeiro-ministro na cerimónia de tomada de posse do novo Governo.
Luís Montenegro discursou no final da cerimónia de tomada de posse do novo governo começando por partilhar a sua "enorme honra e sentido de responsabilidade" com os quais promete cumprir os seus deveres enquanto primeiro-ministro.
"As eleições do passado dia 10 de março demonstraram a vontade do povo português na participação e na mudança política" afirmou Montenegro garantindo que vai "respeitar e cumprir essa mudança". Assim sendo todos os agentes políticos têm agora de "mostrar a sua maturidade e o seu grau de compromisso com a vontade dos portugueses".
O Governo estará "focado essencialmente na resolução dos problemas das pessoas e na promoção do interesse nacional". Dirigindo-se ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa prometeu uma "inamovível conduta de colaboração positiva".
Montenegro assumiu ainda o objetivo de ser "solução" para os problemas que os portugueses enfrentam tendo por base a "capacidade de diálogo" e deixou claro: "Este Governo está aqui para governar os quatro anos e meio desta legislatura".
O Governo "vai começar desde já a programar e a executar reformas estruturais que mudem o país e o coloquem numa rota de prosperidade, modernidade, bem-estar, sustentabilidade ecológica e social", garante deixando claro que não quer "fazer o mais fácil".
Luís Montenegro aproveitou o momento para deixar também um recado à oposição: "A investidura parlamentar, nestas circunstâncias só pode significar que as oposições vão respeitar o princípio de nos deixarem trabalhar e executar o programa de Governo".
O novo primeiro-ministro admite "olhar para o futuro com confiança e esperança" e garante "cumprir as promessas de desagravamento fiscal, de valorização dos salários e das pensões, de reestruturação dos serviços públicos e modernização do Estado mas não vamos fazê-lo na sombra de uma ilusão de um excedente", "vamos fazê-lo com a âncora numa economia mais produtiva e competitiva e um Estado renovado e eficiente".
Sobre a legislatura que agora começa, Montenegro prometeu baixar os impostos, nomeadamente o IRS da classe média e dos jovens, a isenção do IMT para a compra da primeira habitação, um programa de emergência para a saúde que vai ser apresentado até ao dia 2 de junho, a valorização das carreiras, uma emigração regulada e uma reforma na justiça.
Para se despedir o primeiro-ministro utilizou a frase de Papa Francisco nas Jornadas da Mundial da Juventude de Lisboa: "Contamos com todos, todos, todos", deixando mais uma referência à oposição.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.