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Miranda Sarmento: o homem que terá de dizer “não” (incluindo a Montenegro)

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 03 de abril de 2024 às 23:00

Joaquim Miranda Sarmento entrou para o Estado com apenas 20 anos e ascendeu na carreira académica e no PSD, partido de que é militante desde jovem. Está, agora, no centro do furacão.

Joaquim Miranda Sarmento tinha 19 anos quando concorreu pela primeira vez a um lugar na esfera do Ministério das Finanças. Uma prima mais velha que trabalhava no Fisco no Porto – quase uma segunda mãe do jovem Joaquim – enviara ao pai dele o edital de um concurso para mil vagas na Direção-Geral dos Impostos, em que se exigia apenas o 12º ano. Miranda Sarmento estava a terminar o primeiro ano de gestão no ISEG e a possibilidade de ganhar um salário atraiu-o. Sabia que competia com 90 mil candidatos, 80% dos quais licenciados, e pensou que não entrava, mas ficou entre os primeiros 500 – e entrou. Vinte e sete anos mais tarde reentra no circuito das Finanças pelo topo: é o 26º ministro das Finanças desde 1976 e figura crucial no novo governo.

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