O líder do PSD diz que as medidas de Governo para o setor da Saúde vêm “muito tarde” para serem aplicadas só três meses.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, lamentou que António Costa não mude o rumo para o setor da saúde traçado pelo Governo e acusou ainda o primeiro-ministro de delapidar o Serviço Nacional de Saúde e empurrar os utentes para o setor privado.
ESTELA SILVA/LUSA
Na sessão de encerramento da Universidade de Verão do PSD, Montenegro afirmou que o pacote de medidas para a saúde que será aprovado na segunda-feira pelo Governo, em Conselho de Ministros Extraordinário, "vem tarde, vem muito tarde e não foi por falta de aviso". "Foi a habilidade que o Governo teve, conscientemente, para aplicar esta medida apenas nos últimos três meses do ano", criticou ainda o presidente social-democrata.
"O que vai acontecer amanhã é o Governo a fazer aquilo que reclamamos desde maio. Contrariamente ao que o Governo tem dito, não há três dias de diferença entre o que o PSD apresentou e o Governo vai anunciar, há três meses de diferença", acusou, lembrando que desde maio defende um programa de emergência social. "Elas amanhã virão travestidas, não virão ‘ipsis verbis’ como as propusemos, sei que o Governo anda a reboque do PSD, mas não é tanto", disse ainda o líder.
"Vai mudar de ministra mas a política é a mesma. António Costa já está a matar o próximo ministro da Saúde. O caos na Saúde vai continuar na mesma", comentou ainda Montenegro, depois do primeiro-minsitro ter afirmado que apesar da minsitra Marta Temido se ter demitido, a política para a saúde do Governo não irá mudar. "O primeiro-ministro não tem humildade para reconhecer que o projeto faliu. O maior amigo do setor privado na Saúde é António Costa", rematou.
Luís Montenegro pediu ainda ao Governo e ao primeiro-ministro que "de uma vez por todas ponham ordem na casa". "Deixem de ser notícias pelas ‘gaffes’ e erros permanentes dos seus membros e o primeiro-ministro que se concentre na tarefa de liderar o Governo. Parece que já não está com grande vontade de ser primeiro-ministro, mas é, tem de fazer por merecer a confiança", afirmou.
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