Nova sede da Spinumviva pertence à filha do CEO da Dourogás
A Spinumviva está sediada num imóvel no Porto, adquirido para habitação própria pela filha de Nuno Afonso Moreira, CEO da Dourogás, uma das maiores empresas do setor do gás português.
A Spinumviva está sediada num imóvel no Porto, adquirido para habitação própria pela filha de Nuno Afonso Moreira, CEO da Dourogás, uma das maiores empresas do setor do gás português.
"Não se verificam indícios suficientes da prática do crime", explica o bastonário João Massano.
Contas à ordem do primeiro-ministro estão inacessíveis em duas declarações.
A tensão entre política e justiça nasce, antes de tudo, do fracasso da ética pública.
“Estava tudo à vista” quando o ex-primeiro-ministro foi eleito e reeleito e escreveu um livro a demonstrá-lo. Garante que não está obcecado com ele – o País é que não pensa o suficiente no caso Sócrates e mantém o padrão do deixar passar, até com o atual primeiro-ministro. Fez o retrato de uma “personagem fascinante” que – esqueçam Ventura – pôs mesmo em causa o Estado de direito. O PS fez-se cego e ainda há socráticos por aí. “Deixa-me embasbacado.”
Luís Montenegro abraçou as teses dos que defendem que o Ministério Público conspira com jornalistas para derrubar o poder político.
"Estamos determinados em acabar essa averiguação preventiva", disse Amadeu Guerra.
Ao fim de seis meses de recolha de informação na Averiguação Preventiva sobre a empresa familiar de Luís Montenegro, os investigadores da Polícia Judiciária e do Ministério Público consideram que as dúvidas que existem sobre a atividade da empresa só ficam esclarecidas com a abertura de um inquérito-crime. Os partidos com assento parlamentar já reagiram à notícia.
Carneiro considerou que “uma averiguação preventiva” serve “para prevenir que se cometam crimes” e, no caso Spinumviva, trata-se de atos “já praticados”.
O grande repórter Carlos Rodrigues Lima disse que, na semana passada, na revista SÁBADO, enviou nove questões ao gabinete de Luís Montenegro e não recebeu nenhuma resposta. "É-lhe dada toda a possibilidade para responder e para esclarecer as questões. Não responde e, depois, aparece publicamente indignado. É um padrão de comportamento. Na Sábado, não dizemos que os investigadores têm indícios que de as férias foram pagas pela empresa. O que dissemos foi que estão a investigar", acrescentou.
A Diretora Executiva da revista SÁBADO afirmou, no entanto, que "não parece que isso tenha efeitos políticos especialmente gravosos". "É uma questão que ele colocou em cima da mesa nas últimas eleições. Pode haver uma alteração na forma da investigação, o que não é completamente inócuo, mas não me parece que tenha um efeito especialmente gravoso", acrescentou.
O primeiro-ministro apelou a que todos os intervenientes processuais usem a sua intervenção "para promover a descoberta da verdade e o esclarecimento".
Secretário-geral do PCP disse não querer "alimentar a narrativa" de que as notícias sobre o caso Spinumviva são feitas "a propósito e à medida", em tempo de campanha eleitoral, mas deixou um desafio ao primeiro-ministro.
"Isto são crimes graves, crimes de idoneidade em relação ao exercício da função pública, mas tanto quanto sabemos, pelo menos a atentar naquilo que foi conhecido, muito desta situação tem sido arrastada pelo próprio primeiro-ministro", acusou o líder do Chega.
"É extraordinário, porque ainda há pouco ouvi a reação de Luís Montenegro a esta história. Então ele reagiu com tranquilidade, com estupefação e com revolta. É que nem aqui a história é a mesma durante três palavras seguidas", acusou Rui Tavares.
"Neste momento, acho que o importante é que o Ministério Público possa fazer as suas averiguações sem qualquer tipo de interferência, chegar às suas conclusões e não há muito mais a acrescentar" sobre o caso, afirmou a líder liberal.