Deixem o Luís trabalhar
A ‘rentrée’ deste ano, a festinha pontalícia da autosatisfação laranjal, foi uma verdadeira entrada para um labirinto de ressentimento, autismo político, incompreensão sobre um país obrigado a sobreviver para lá do governo.
A ‘rentrée’ deste ano, a festinha pontalícia da autosatisfação laranjal, foi uma verdadeira entrada para um labirinto de ressentimento, autismo político, incompreensão sobre um país obrigado a sobreviver para lá do governo.
Em entrevista ao NOW, o presidente do Chega lamentou o facto dos bombeiros receberem "€3 à hora", defendeu que os imigrantes deviam subscrever seguros de saúde e admitiu que o OE "não está aprovado".
Como reagir se enontrar uma mulher em trabalho de parto na via pública
Luís Montenegro recusou resolver a Spinumviva. Agora, os seus velhos clientes batem à porta do Estado.
A actuação de Graça Carvalho enquanto ministra do Ambiente contrasta claramente com outras esferas ministeriais onde imperam a porosidade clientelar, as influências de grupos de poderes fácticos e a tentação de institucionalização do cartão partidário.
AD e Chega cumprem uma espécie de ritual de acasalamento político, e a enorme maioria de direita no parlamento, como aqui se previu em tempo, vai ganhando forma e conteúdo como suporte da governação.
Os partidos não melhoraram muito na seleção e promoção dos seus eleitos. Os eleitores também não.
A Entidade para a Transparência revela, sem adiantar detalhes, que o primeiro-ministro tentou travar a publicitação de outros dados além dos clientes da Spinumviva.
Muitos 'casos e casinhos' já não indignam, anestesiam. "As pessoas têm um certo gáudio em ver um político de calças na mão", divertem-se, mas um 'caso' já não é uma sentença de morte política, explica o investigador Bruno Baixão.
Uma nova denúncia levou à abertura de um inquérito à Spinumviva, empresa que foi gerida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Amadeu Guerra espera que o caso Spinumviva esteja concluído até dia 15 de julho, antes das férias judiciais.
Procuradora descarta "atuação com contornos criminais" imputável ao ex-secretário-geral do PS.
Com falta de recursos humanos qualificados e milhares de declarações para fiscalizar, a estrutura não revela se, por exemplo, já viu todas as declarações dos ministros. Quanto à de Luís Montenegro, “continua a fazer a verificação”.
Crimes como os de corrupção, tráfico de influências, branqueamento de capitais, entraram na lei num dado tempo histórico, mas demoraram – e demoram – uma eternidade a punir alguém.
Crítico do atual estado da comunicação social, quando foi jornalista o eurodeputado revelou relações muito próximas com dois ex-deputados do PSD. Numa escuta ouvida pela Judiciária, um deles até lhe vislumbrou um cargo: ministro da Propaganda.
Ao que tudo indica, vai ser o próximo líder do PS. Tem um guião para salvar o que sobrou de 18 de maio.