O líder social-democrata pressionou Marcelo a falar com Costa e diz que foi o próprio PS que admitiu o fim da linha para este Governo.
Luís Montenegro, o líder do PSD, considerou que o Governo de António Costa chegou ao fim da linha e que foi o próprio presidente do PS, Carlos César, que decretou o seu fim. Em visita à Ovibeja, Montenegro pressionou o Presidente da República a falar com o primeiro-ministro.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
"Este Governo, de alguma maneira, acabou. E quem o diz não sou eu. Quem o diz é o presidente do Partido Socialista", começou por dizer o social-democrata, invocando a entrevista dada por Carlos César ao jornal Público onde afirmava que o executiva precisava de "algum refrescamento", apontando para uma remodelação. Montenegro salientou que quando o presidente do PS diz que "o Governo tem de ser regenerado e refrescado" significa que "está a assumir que aquilo que este Governo fez, nestes 13 meses, foi um falhanço e que estes governantes não servem". Carlos César admitiu, na entrevista ao diário, que "é importante que o primeiro-ministro se mantenha com grande atenção para a necessidade de ver ministério a ministério, setor a setor, se há ou não necessidade de algum refrescamento".
O presidente do PSD admitiu ainda que tem a confiança dos portugueses para liderar o país no caso de serem convocadas alterações antecipadas. "Escolherão outro partido para liderar o Governo e esse partido é indiscutivelmente o PSD", afirmou. Porém, ressalvou, a marcação de eleições antecipadas "está na mão de duas pessoas", referindo-se ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, pelo que é preciso "respeitar a posição de um e de outro".
"Este Governo falhou e acabou do ponto de vista do seu espaço de manobra para motivar e mobilizar a sociedade portuguesa", insistiu, defendendo que o executivo PS "não pode ficar embrulhado em toda esta bagunça que envolve a sua atividade".
Questionado pelos jornalistas sobre se o ministro das Infraestruturas tem condições para continuar no cargo, devido à polémica com o seu antigo adjunto, o presidente do PS respondeu que "vários ministros que estão diminuídos politicamente".
Montenegro diz que o Governo "acabou" e mostra-se disponível para eleições
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.