O croata, que por diversas vezes afirmou que os agressores "entraram para atacar e sem intenção de falar com alguém", referiu que o então presidente, Bruno de Carvalho, "chegou meia hora depois" dos incidentes e que "nenhum jogador se recusou a falar com ele".
O futebolista croata Misic afirmou esta terça-feira em tribunal ter sido agredido com um "cinto na cabeça, por um individuo com parte da cara tapada", durante a invasão à academia do Sporting, em Alcochete, em maio de 2018.
Segundo o futebolista, ouvido via Skype, no tribunal de Monsanto, o agressor "não tinha nenhuma roupa do Sporting e tinha uma t-shirt cinzenta".
O futebolista disse não ter ficado com nenhuma marca da agressão, explicando que não foi atingido pela fivela e que, por isso, não recebeu assistência médica.
Misic, que alinha nos gregos do PAOK, considerou que os agressores entraram no balneário "sem alvos específicos e começaram a agredir as primeiras pessoas que encontraram".
O croata, que por diversas vezes afirmou que os agressores "entraram para atacar e sem intenção de falar com alguém", referiu que o então presidente do clube, Bruno de Carvalho, "chegou meia hora depois" dos incidentes e que "nenhum jogador se recusou a falar com ele".
Durante a 25.ª sessão do julgamento, Misic disse ter-se apercebido de que "havia agressões noutro local do balneário", mas não ter conseguido ver "quem foi agredido, nem quem agrediu".
Misic garantiu não ter ficado com medo, depois do sucedido, ao contrário do que tem sido assumido pela maioria dos jogadores do plantel ouvidos em tribunal, e atribuiu os incidentes "aos maus resultados da equipa".
O processo, que está a ser julgado no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, tem 44 arguidos, acusados da coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Misic recorda ataque a Alcochete: "Fui agredido na cabeça com um cinto"
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.