A questão da evolução dos recursos humanos foi levantada pelo PCP, uma situação que Adalberto Campos Fernandes disse estar a acompanhar "com preocupação".
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu esta quarta-feira dificuldades de funcionamento em agrupamentos de centros de saúde e outras unidades de saúde por falta de assistentes operacionais.
"É verdade que nalguns ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] e nalguns centros de saúde nós temos dificuldades até de horário de funcionamento, não por falta de médicos ou enfermeiros, mas por falta de assistentes operacionais", afirmou o ministro na comissão parlamentar de Saúde, onde está a ser ouvido.
A questão da evolução dos recursos humanos foi levantada pela deputada do PCP Carla Cruz, uma situação que Adalberto Campos Fernandes disse estar a acompanhar "com preocupação".
"Temos feito um esforço grande ao nível de médicos e de enfermeiros, mas a nível de assistentes operacionais ainda estamos atrasados na recomposição das necessidades que temos nas diferentes unidades", disse.
Segundo o ministro, o objectivo da contratação destes profissionais ainda não foi conseguido.
Nos últimos dois meses "teriam sido recrutados mais cerca de 250 ou 260", mas ainda "é insuficiente", reconheceu o ministro da Saúde.
Dirigindo-se a Carla Cruz, Adalberto Campos Fernandes disse que tem a mesma visão que o PCP sobre a qualificação dos recursos e sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"A única divergência que temos é sobre a velocidade dessa recuperação e sobre a capacidade de resolver mais depressa problemas que estão atrasados", sublinhou.
Mas "totalmente diferente é fazer ataques sistemáticos e diários ao SNS para o denegrir e para o diminuir, omitindo a verdade e omitindo o esforço que está a ser efeito nos últimos dois anos", sustentou.
Ministro admite dificuldades em centros de saúde por falta de assistentes operacionais
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