Pedro Marques acusou o anterior governo de poupar nas Parcerias Público-Privadas rodoviárias com soluções como o corte da iluminação dos nós de autoestradas.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, acusou esta sexta-feira o anterior governo de poupar nas Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias com soluções como o corte da iluminação dos nós de autoestradas.
Pedro Marques respondia a uma pergunta da Lusa sobre a falta de iluminação, há vários meses, nos nós da Autoestrada Transmontana, o troço da A4 que liga Vila Real à fronteira com Espanha, em Bragança.
O ministro disse desconhecer o caso concreto, porém, apontou o exemplo da A24, que liga Vila Real a Viseu e que está nesta situação, segundo Pedro Marques, devido a uma renegociação da concessão.
Segundo acrescentou, o Governo já pediu ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para fazer uma avaliação da segurança relativamente a esta matéria, que atribui à renegociação das PPP rodoviárias feita pelo governo PSD/CDS-PP.
"Há uns tempos, num governo anterior, apregoavam sete mil milhões de euros de poupanças com as renegociações com essas concessões, algumas dessas poupanças eram soluções como essa de retirar a iluminação das autoestradas. É um pouco o legado que houve dessas ditas renegociações das concessões", afirmou.
Relativamente aos nós da A4, em Trás-os-Montes, o ministro disse que se trata de uma concessão e que irá pedir à Infraestruturas de Portugal (IP) "para analisar essa situação".
"Vou pedir à Infraestruturas de Portugal que me diga qual é a situação concreta, que não lhe posso agora transmitir qual é a razão dessa situação, depois obviamente serão devidamente informados pela IP", acrescentou.
A Autoestrada Transmontana é uma concessão que faz parte da ligação do litoral português, no Porto, à fronteira com Espanha, em Bragança, em ligação com outros troços como o Túnel do Marão e que constituem a A4 (Autoestrada n.º4).
Ministro acusa anterior de governo de poupar nas PPP com cortes de iluminação
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.