Pedro Proença, que liderava a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, tornou-se o 32.º presidente da FPF em 14 de fevereiro, ao vencer as eleições com 75% dos votos, contra 25% de Lobo.
O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito contra Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, por alegada difamação sobre o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, revelou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Luís Filipe VieiraLusa
"Confirma-se a instauração de inquérito, o qual corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa, e que teve origem em queixa apresentada por alegada difamação e denúncia caluniosa", referiu a PGR.
Na sexta-feira, numa longa entrevista ao canal televisivo Now, Luis Filipe Vieira, que liderou o Benfica entre 2003 e 2021, alegou ter sido "aliciado" pelo atual líder da FPF, Pedro Proença, antes das eleições para a presidência do organismo com o intuito de demover Nuno Lobo, candidato que acabou por sair derrotado da corrida, de se candidatar.
"Chegou a aliciar-me para determinado candidato não se candidatar. Tinha 15 mil euros de ordenado, carro e, quando fosse para a UEFA, ele é que ficava como presidente. O que lhe disse? Vou ver. Um dia vamos ter um frente a frente e falamos a sério do futebol português. As palavrinhas mansas não existem. Longe de mim achar que ia dizer isto, mas fiquei indignado. Ele não se pode intrometer nas eleições do Benfica. Já fez tão mal ao Benfica, mesmo como árbitro", disse Luís Filipe Vieira, na entrevista.
Pedro Proença, que liderava a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tornou-se o 32.º presidente da FPF em 14 de fevereiro, sucedendo a Fernando Gomes, que ocupou o cargo nos últimos 13 anos, ao vencer as eleições com 75% dos votos, contra 25% de Lobo.
No sábado, sem identificar visados, a FPF emitiu um comunicado, assegurando não admitir "que os seus nomes e a sua credibilidade sejam, sob qualquer pretexto, colocados em causa".
"Em conformidade com o exposto, a FPF e o seu presidente reservam-se ao direito de utilizar todos os meios legais disponíveis para defender o seu bom-nome, credibilidade e honorabilidade sempre que os mesmos sejam colocados em causa", lê-se no referido comunicado federativo.
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