Sábado – Pense por si

Militar da GNR começa a ser julgado hoje por crime de violação

O Tribunal de Portimão começa a julgar um militar da GNR acusado de um crime de violação de uma funcionária de limpeza.

Um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) acusado de um crime de violação de uma funcionária de limpeza, no posto de São Bartolomeu de Messines, no concelho de Silves (Algarve), começa hoje a ser julgado no Tribunal de Portimão.

A primeira das três audiências do julgamento já agendadas está marcada para as 09:15 no Tribunal de Portimão.

Segundo a acusação, o militar vai responder por um crime de violação consumada, por ter obrigado a mulher que prestava serviço de limpezas a fazer-lhe sexo oral, no interior do posto da GNR em São Bartolomeu de Messines.

O caso remonta a Julho de 2015, quando o militar que se encontrava em serviço nas instalações manietou a vítima, obrigando-a a ajoelhar-se contra a vontade desta e a praticar-lhe sexo oral durante alguns minutos.

Segundo a acusação do Ministério Público, "o arguido quis satisfazer a sua lascívia, indiferente à oposição da ofendida".

A mulher, que, entretanto, deixou de trabalhar no posto da GNR de São Bartolomeu de Messines, pede uma indemnização por danos no valor de 92.270 euros.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.