O deputado do Livre Rui Tavares acusou Arruda de fazer o gesto "de forma consciente e deliberada". À SÁBADO, Miguel Arruda nega: "Eu não sou nazi, sou etnicamente judeu. Como é que eu poderia ser nazi?".
O deputado Miguel Arruda foi acusado de ter feito a saudação nazi no Parlamento durante as votações no plenário. Como defende Rui Tavares, parlamentar do Livre, Arruda fez o gesto "de forma consciente e deliberada" a saudação "fascista, nazi ou romana": "É um facto que em qualquer parlamento europeu ou qualquer parlamento do mundo tem uma gravidade enorme, porque é uma afronta aos valores democráticos", disse.
MIGUEL A. LOPES / LUSA
À SÁBADO, Miguel Arruda nega: "Eu não sou nazi, sou etnicamente judeu. Como é que eu poderia ser nazi?"
Não é a primeira vez que o parlamentar não inscrito, outrora eleito pelo Chega, nega ter feito a saudação romana em plenário. "Estava só a sinalizar o meu sentido de voto, até há fotos de outros líderes mundiais (até de esquerda) a fazerem o mesmo", interveio esta sexta-feira. Não foi o único momento polémico: Miguel Arruda foi o único deputado a votar contra o voto de pesar pelo falecimento da poetisa Maria Teresa Horta.
Miguel Arruda regressou ao plenário na passada quinta-feira, após dez dias de baixa. Como a SÁBADO noticiou, o deputado, suspeito de furtar malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, foi observado pelo psiquiatra de serviço no hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, no dia 28 de janeiro, que lhe passou uma baixa de 10 dias, alegando "doença natural".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.