Eurobarómetro indica que é esperada degradação no próximo ano. 65% não estão satisfeitos com as medidas levadas a cabo pelo seu país para enfrentar o aumento do custo de vida.
Metade dos europeus assistiu a um declínio na sua qualidade de vida nos últimos meses e admite que a situação piore no próximo ano. A conclusão é do Eurobarómetro Especial do Parlamento Europeu, divulgado esta terça-feira.
REUTERS/Yves Herman//File Photo
O estado da economia e a saúde financeira reflete-se nas respostas dos inquiridos: 43% dos portugueses mostraram-se não satisfeitos com a atuação da União Europeia relativamente à recuperação económica e social, com 46% a optar pela opinião contrária.
Perto de dois terços (65%) dos europeus não estão satisfeitos com as medidas levadas a cabo pelo seu país para enfrentar o aumento do custo de vida, e 57% queriam mais medidas por parte da União Europeia.
Em Portugal, o aspeto da democracia na UE que satisfaz mais portugueses (85%) são as eleições livres e justas. O ponto que mais desilude é a luta contra a corrupção.
Para os portugueses, é a democracia o valor que o Parlamento Europeu deveria defender como prioritário (com 35%) – a resposta é a mesma somadas as respostas dos 27 países da UE (37%).
54% dos inquiridos indicam estar satisfeitos com a forma como a democracia funciona na UE, sendo que as eleições livres e justas (70%), a liberdade de imprensa (70%) e o respeito pelos direitos fundamentais (66%) se destacam nessa opinião. Já a luta contra a desinformação e a corrupção deixa a desejar. Em Portugal, só 29% estão satisfeitos com os esforços contra a corrupção, número que aumenta para 35% entre os 27.
O Eurobarómetro foi conduzido com 26.376 entrevistas entre 2 e 26 de março nos 27 Estados-membros da União Europeia.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.