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O mais recente Eurobarómetro revela que os portugueses têm uma imagem mais positiva da União Europeia do que a média dos outros países.
A cerca de seis meses das próximas Eleições Europeias, o Parlamento Europeu publicou umEurobarómetroe a maioria dos portugueses (57%) admite ainda não ter conhecimento sobre quando é que se realizarão as eleições, apesar de 57% da amostra referir que é provável ir votar, enquanto 68% dos europeus considera essa hipótese.
REUTERS/Vincent Kessler
Quarenta e três por cento dos portugueses referiram que votam nas eleições europeias porque querem apoiar um partido político enquanto apenas 34% consideram que é um dever enquanto cidadãos. Esta é uma tendência que se mantém quando analisados os dados da União Europeia (UE), apesar de, neste caso, a diferença percentual ser de apenas um ponto. Outro dos fatores que faz com que muitos portugueses votem nas europeias (30%) é quererem apoiar o governo local.
Os portugueses têm uma imagem mais positiva da UE do que a média dos outros países. Este é um dos dados apresentados pelo Eurobarómetro em que 66% dos portugueses afirmaram que tinha uma imagem da UE muito positiva ou positiva, contra 45% em todos os países da União, e apenas 6% dos portugueses afirmou ter uma imagem negativa, contra 16% da média global.
Os portugueses têm também uma maior perceção do impacto da UE no seu dia-a-dia (82%) do que o resto dos europeus (70%), a grande maioria (78%) pensa que o facto de Portugal fazer parte da União Europeia é uma coisa boa e que foi beneficiado (88%) pela adesão.
Outro dado apontado neste Eurobarómetro é que, ao contrário do que o resto dos europeus pensa, para os portugueses os valores que devem ser defendidos como prioritários pela União são "a solidariedade entre os Estados-Membros da União Europeia e entre as suas regiões", "a proteção dos direitos humanos a nível da EU e mundial", "a democracia", "a solidariedade entre a EU e os países mais pobres do mundo" e "o respeito pelas identidades, culturas e tradições nacionais" deixando de fora alguns dos valores mais defendido pelo resto dos europeus como "a liberdade de expressão e pensamento" e "o Estado de direito".
"A luta contra a pobreza e a exclusão social" e "apoio à nossa economia e criação de novos empregos" são apontados como os dois tópicos que os portugueses consideram que devem ser a prioridade do Parlamento Europeu e apesar destes também fazerem parte dos quatro tópicos mais escolhidos pelo resto dos europeus, a diferencia é de mais de vinte pontos percentuais.
Condições de vida na Europa
O Eurobarómetro avaliou também a perspetiva dos cidadãos europeus sobre a sua qualidade de vida. A maioria dos inquiridos (73%) admitiu que espera que o seu nível de vida continue a diminuir devido às consequências da inflação. Quando considerados apenas os portugueses estes valores aumentam para 83%.
Vinte e três por cento dos portugueses admitem ter dificuldades em pagar as contas na maior parte do tempo e outros 41% algumas vezes, o que significa que 64% já teve pelo menos uma vez dificuldade em pagar as suas contas enquanto o valor europeu é de 37%.
Apesar destas discrepâncias, no que diz direito ao poder de compra os portugueses estão mais otimistas em relação ao futuro do seu País do que o resto da UE com 49% a considerarem o País está a tomar a direção errada, contra 60%.
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