A equipa de 26 profissionais de saúde disponibilizados pela Alemanha chega a Portugal esta quarta-feira e permanecerá durante três semanas. Hospital da Luz recebeu, no início da semana, uma enfermaria do Amadora-Sintra.
Os 26 médicos enviados pela Alemanha para ajudar Portugal na resposta à pandemia de covid-19 vão para o Hospital da Luz, sabe a SÁBADO. A chegada desta equipa de profissionais de saúde militares com competências ao nível da Medicina Intensiva está prevista para esta quarta-feira, juntamente com material clínico, como ventiladores, bombas e seringas de infusão.
Em comunicado, na segunda-feira, os ministérios da Defesa e da Saúde avançaram que os médicos alemães permanecerão em Portugal "durante um período de três semanas, estando prevista a sua substituição a cada 21 dias, até ao final de março, caso seja necessário", acrescenta o Governo, confirmando que Portugal aceitou "a proposta de colaboração" do Governo alemão para reforçar a resposta à covid-19, "na sequência de diversos contactos bilaterais".
Além dos 26 profissionais de saúde alemães, entre os quais vários médicos, serão transportados 40 ventiladores móveis e 10 estacionários, 150 bombas de infusão e 150 camas hospitalares.
A escolha sobre o Hospital da Luz acontece dias depois da unidade de saúde privada ter recebida uma enfermaria inteira do Hospital Amadora-Sintra, para onde foram transferidos 19 doentes e também três médicos, 20 enfermeiros e 10 assistentes operacionais do Amadora-Sintra, após uma sobrecarga da rede de oxigénio no hospital.
Esta quarta-feira, oExpressoavançou ainda que o Hospital da Luz foi o único que afirmou ter capacidade para receber a equipa de profissionais disponibilizados pela Alemanha, com a rede CUF a indicar ter sido contactada e estar disponível para ajudar.
Em declarações à agência Lusa, o chefe da equipa médica militar alemã, Ulrich Baumgärtner, revelou que a equipa de profissionais de saúde militares, iria centrar-se principalmente num hospital de Lisboa, garantindo que também pode vir a ser dado apoio a outros do país.
"Sabemos que o sistema de saúde em Portugal está, por vezes, muito sobrecarregado. O quadro de funcionários dos hospitais e principalmente das unidades de cuidados intensivos atingiu o limite. Queremos apoiá-los com a nossa equipa, mas também com material clínico, para, pelo menos, aliviar a situação", sublinhou.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.