O candidato à Presidência anunciou ter entregado o seu cartão de militante do PSD e lançou várias farpas a Henrique Gouveia e Melo.
Luís Marques Mendes apresentou esta quinta-feira a sua candidatura presidencial e anunciou ter "entregado o cartão do PSD para reafirmar o compromisso com a imparcialidade". Ao longo do seu discurso atirou várias farpas a Henrique Gouveia e Melo, putativo adversário na corrida a Belém. O candidato a Presidente defendeu que o cargo deve ser exercido por quem tem experiência política, avisando que os tempos não recomendam "aventuras, experimentalismos ou tiros no escuro".
JOSÉ COELHO/LUSA
Marques Mendes recordou o seu percurso enquanto Conselheiro de Estado ao longo de três Presidências e apontou baterias a Henrique Gouveia e Melo, sublinhando considerar ser muito importante a experiência política para exercer este cargo. "Quando tantos parecem interessados em esconder que fazem política, reafirmo a minha história política e sinto-me confortado pela forma integra como sempre fiz política", refere Marques Mendes, recordando os 22 anos que serviu como governante, quer como secretário de Estado ou ministro.
Luís Marques Mendes apresentou-se com seis compromissos ao país, sendo o primeiro o de "unir Portugal", o segundo com a ética e o terceiro "com a estabilidade e a construção de pontes de entendimento".
"O Presidente da República tem de ser um construtor de pontes. Um construtor de pontes em favor da estabilidade e do progresso coletivo. É preciso evitar crises políticas. Não podemos passar o tempo em dissoluções e eleições antecipadas. Isso não é modo de vida", considerou, afirmando que deseja ser "o Presidente de todos os portugueses". "Quero ser Presidente de todos os portugueses. Os do interior e do litoral, do Continente, das Regiões Autónomas e da diáspora. Os que votarem em mim ou os que optarem por outras candidaturas. Todos são portugueses, todos me merecem o mesmo respeito e todos devem ser tratados de forma igual. Por isso também, hoje mesmo, entreguei o meu cartão de militante do PSD", anunciou.
O antigo líder social-democrata entre 2005 e 2007 justificou o gesto "não por renegar origens e convicções": ""Isso nunca farei. Mas, para num ato simbólico, reafirmar o meu compromisso com uma magistratura de isenção, independência e imparcialidade", disse. O atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, República suspendeu a militância no PSD logo no dia 9 de março de 2016, quando foi eleito para o primeiro mandato.
A apresentação formal foi feita no auditório do lar da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, que tem o nome do pai do antigo líder social-democrata, António Marques Mendes.
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