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O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje que "os partidos não têm lepra", mostrando orgulho no seu passado político, e anotando que outros "fazem umas guinadas" à direita e à esquerda enquanto está "no mesmo sítio".
Marques Mendes defende orgulho no percurso políticoDavid Cabral Santos/MediaLivre
"Os partidos não têm lepra, mas eu serei como Mário Soares, Jorge Sampaio, Cavaco Silva ou Marcelo Rebelo de Sousa. Tenho orgulho no meu passado de político, mas sou muito independente e serei um presidente independente", afirmou o antigo presidente do PSD.
Em declarações aos jornalistas no final de uma visita à Academia Jorge Pina, em Lisboa, o candidato às eleições presidenciais de 2026 destacou que "todos os presidentes civis foram pessoas oriundas dos partidos" e "até foram líderes partidários, e depois tornaram-se pessoas independentes na Presidência da República e serviram a democracia".
"E o próprio general Ramalho Eanes foi eleito com o apoio de três partidos", referiu.
Sobre a declaração de Gouveia e Melo, seu adversário na corrida a Belém, que considerou que as eleições presidenciais parecem uma segunda volta das legislativas, Marques Mendes considerou que essa afirmação "não faz nenhum sentido e até revela um bocadinho de falta de imaginação".
"As eleições presidenciais não são segunda volta de nada, são eleições presidenciais", defendeu.
O candidato a Presidente da República disse estar bem independente de quantos candidatos entrarem na corrida, e afirmou que "todos são sempre bem-vindos e todos merecem o mesmo respeito".
"Eu por mim estou muito bem. Eu não vou mudar de nada, eu não me vou descaracterizar, eu sou como sou. Há uns que fazem umas guinadas à direita, umas guinadas à esquerda, eu não faço guinadas. Estou sempre no mesmo sítio, que é o espaço da moderação, o espaço da firmeza dos princípios, o espaço da energia para ajudar a puxar Portugal para cima, esse é o meu espaço, eu não vou mudar nada", salientou.
Luís Marques Mendes recusou escolher uma referência entre os antigos Presidentes, dizendo que respeita todos e "todos foram independentes" e "todos prestaram grande serviço ao país".
"Mas eu não me vou comparar com nenhum, nem vou estabelecer nenhuma referência por uma razão muito simples. Cada um é como é, cada um tem o seu estilo, tem a sua maneira de ser. E, portanto, eu sou como sou, sou eu, com a minha experiência, com a minha independência, com as minhas qualidades, com os meus defeitos", indicou.
"Eu sou eu, com o meu estilo próprio, porque não há duas pessoas iguais, nem dois presidentes iguais", acrescentou.
O candidato a Belém indicou também que, caso seja eleito em janeiro de 2026, as suas prioridades serão "estabilidade, ambição nacional e ética na vida política".
"Quero garantir a estabilidade, quero promover a ambição nacional e quero reforçar a ética na vida política. Estas são as três marcas que eu quero deixar na minha presidência", referiu.
Luís Marques Mendes visitou hoje associações que fazem trabalho ao nível da integração de imigrantes e combate à pobreza, e pediu que se fale de imigração "pela positiva", lamentando que "fala-se muitas vezes pela negativa".
"Todos nós sabemos o que é que aconteceu mal nos últimos anos, descontrolo muito grande, mas agora nós temos de ter um pensamento positivo. Já houve uma lei de estrangeiros que já foi arrumada, arrumada no melhor sentido da palavra, ou seja, aprovada e num consenso alargado, há uma lei da nacionalidade que está prestes a ser aprovada, há um conjunto de decisões, como a chamada via verde para a imigração, que está consensualizada há meses entre o Estado e parceiros sociais, e há um mundo enorme de associações de imigrantes e outras associações como estas que eu visitei, que fazem um trabalho enorme para ajudar a integração", salientou.
Luís Marques Mendes disse que não se trata de um "recado para ninguém", mas sim "uma chamada de atenção para todos", entre os quais políticos e jornalistas.
Marques Mendes diz que "partidos não têm lepra" e tem orgulho no seu percurso político
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).