"A vida profissional ensinou-me que tudo é fácil se cada um de nós cumprir diariamente, com zelo e dedicação", escreve a procuradora.
A procuradora-geral Distrital de Lisboa reconhece a desproporção do que é pedido a todos os que trabalham no Tribunal da Relação de Lisboa face à falta de meios, sobretudo condições de trabalho, sistema informático e assessoria técnica aos magistrados.
"Conheço o valor do Vosso trabalho em um Tribunal que julga recursos da maior importância, complexidade e volume e reconheço a desproporção de tudo o que vos é exigido ao nível das respectivas competências relativamente às condições de trabalho, ao sistema informático e, na parte respeitante aos magistrados, à particular falta de assessoria técnica", refere Maria José Morgado, numa mensagem publicada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Maria José Morgado, que este ano termina o mandato, por jubilação, e será substituída por Amadeu Guerra, actual director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sublinha na mensagem de Natal que, não obstante, o Tribunal da relação "tem afirmado resultados notáveis, celeridade e eficácia na realização da justiça de cada caso concreto".
"A vida profissional ensinou-me que tudo é fácil se cada um de nós cumprir diariamente, com zelo e dedicação, a sua missão, assim contribuindo para a construção de uma organização eficiente ao serviço da comunidade, do cidadão, ao serviço de quem precisa de justiça e a merece", acrescenta.
Na mensagem de Natal e, ao mesmo tempo, de despedida, Maria José Morgado escreve ainda: "Deixo-vos com essa enorme recordação e saudade, o que significa uma enorme esperança e crença na vossa vontade de servir a causa pública, de construir incansavelmente o futuro de uma justiça digna de um Estado de Direito".
Maria José Morgado, de 67 anos, sai da procuradoria-geral Distrital de Lisboa depois de ter pedido a jubilação.
A magistrada entrou para o Ministério Público (MP) em 1979 e pouco tempo depois foi colocada no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Após um longo período nos juízos criminais, Maria José Morgado passou para a direcção de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, onde esteve durante dois anos.
Depois de oito anos como directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Maria José Morgado substituiu, em 2015, a actual ministra da Justiça, Francisca Van Dunen, como procuradora-geral Distrital de Lisboa.
Maria José Morgado fala em falta de meios na Relação de Lisboa
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
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