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Marcelo considera que Amália Rodrigues “continua a ser a voz de Portugal”

Vinte anos depois da morte de Amália Rodrigues, a 6 de outubro de 1999, Presidente da República indicou que a fadista "não pertence apenas a um tempo e a um país situados no tempo" e que reflete a "voz dos grandes poetas e voz do povo".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que Amália Rodrigues "continua a ser a voz de Portugal" quando passam 20 anos da sua morte.

Numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, 20 anos depois do seu "desaparecimento físico", é notório que "a sua presença nunca foi tão unânime, enquanto personalidade humana e artística, enquanto intérprete, e mesmo enquanto símbolo nacional que efetivamente foi".

O Presidente da República lembrou que em 2020 se celebra o centenário do seu nascimento para considerar que "Amália não pertence apenas a um tempo e a um país situados no tempo, e mais ou menos extintos, mas continua a ser a voz de Portugal, no seu orgulho e brio, na sua mágoa e alegria, voz dos grandes poetas e voz do povo".

Para Marcelo Rebelo de Sousa, a obra e a figura de Amália Rodrigues são reconhecidas por "gente de todas as idades, condições e convicções" como "um dos mais altos momentos da cultura portuguesa e da arte de ser português".

Especificamente na música, afirmou, ainda hoje gerações de músicos, não só do fado, "continuam a medir-se com Amália e a prestar-lhe tributo" e são muitos os admiradores nacionais e internacionais "fiéis ao discos canónicos e atentos a reedições e gravações inéditas".

Amália Rodrigues morreu em 06 de outubro de 1999, aos 79 anos.

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