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Marcelo concorda com fim das propinas e defende que educação é matéria de regime

O Presidente da República mostrou-se preocupado com o "número elevadíssimo de alunos que terminam o ensino secundário e não têm dinheiro para o ensino superior, porque as famílias não têm condições, portanto, têm de trabalhar, não podem permitir-se aceder ao ensino superior".

O Presidente da República afirmou esta segunda-feira concordar "totalmente" com a ideia de se caminhar para o fim daspropinasno ensino superior e defendeu que a educação é uma matéria de regime e não de legislatura.

Numa intervenção no encerramento de uma convenção sobre este tema, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa,Marcelo Rebelo de Sousaconsiderou que a ideia defendida pelo ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, "da extinção das propinas, a concretizar-se, a ser possível concretizar-se, é um passo decisivo".

À saída desta iniciativa, questionado se é ou não favorável à proposta de se caminhar para o fim das propinas no ensino superior, o chefe deEstadoreiterou a sua posição: "Totalmente. Ficou claríssimo. Eu disse que era um passo muito importante no domínio do financiamento do ensino superior".

"Porque isso significa o dar um passo para terminar o que é um drama, que é o número elevadíssimo de alunos que terminam o ensino secundário e não têm dinheiro para o ensino superior, porque as famílias não têm condições, portanto, têm de trabalhar, não podem permitir-se aceder ao ensino superior", justificou.

Segundo o Presidente da República, este quadro "é muito negativo em termos do futuro do país" e colocaPortugalnuma "posição muito má em termos internacionais".

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