Fogos em Montalegre começaram ao final da tarde de segunda-feira.
Mais de 170 operacionais combatiam pelas 23h45 de segunda-feira dois incêndios no distrito de Vila Real, em Quintelas (Vila Real), na serra do Alvão, e nos Pisões (Montalegre), mas sem colocar habitações em risco, segundo a Proteção Civil.
Incêndios em Montalegre e Vila Real mobilizam bombeiros de VidagoPedro Sarmento Costa/LUSA_EPA
O fogo nos Pisões, Viade de Baixo e Fervidelas, no concelho de Montalegre, começou ao final da tarde de segunda-feira e mantinha à noite uma frente ativa.
O teatro de operações foi reforçado com uma máquina de rasto e não há neste momento nenhuma habitação em risco, referiu à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Pelas 23h45, o fogo mobilizava 86 operacionais, apoiados por 28 viaturas.
Com início pelas 20:45, o incêndio em Quintelas, Mondrões, na serra do Alvão, no concelho de Vila Real, era combatido por 87 operacionais, com 23 meios terrestres.
O fogo começou em Quintelas e está a subir para Sirarelhos, na parte de baixo desta aldeia que não ardeu no grande incêndio de 02 a 13 de agosto e, segundo fonte da ANEPC, o combate está a surtir efeitos e o fogo está a ceder aos meios, também não estando habitações em risco.
Apesar disso, como agravante no combate, este incêndio estava a progredir em zona de difícil acesso, acrescentou.
A serra do Alvão, em Vila Real, foi atingida por um grande incêndio entre 02 e 13 de agosto que se alastrou a Mondim de Basto e queimou 6.000 hectares, cerca de 1.500 dos quais no Parque Natural do Alvão (PNA).
No concelho de Vila Real, o fogo impactou sete freguesias e 30 localidades.
Também ocorrência significativa na página da ANEPC, mas já em fase de resolução, o fogo que começou e foi dominado no domingo em Sabrosa, também distrito de Vila Real, mantinha 80 operacionais e 24 veículos no terreno.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
Os meios aéreos estrangeiros a atuar em Portugal no combate aos incêndios florestais ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil vão manter-se no país até sexta, segundo informação da ANEPC.
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