Bastonário Luís Menezes Leitão entregou à embaixadora da Ucrânia, Inna Ohnivets, uma lista com 1.207 nomes de advogados de todo o país que se inscreveram para ajudar os cidadãos ucranianos.
Mais de 1.200 advogados voluntariaram-se para prestar apoio jurídico ‘pro bono’ aos ucranianos residentes em Portugal e aos refugiados, revelou o bastonário, contando que há casos de crianças e recém-nascidos sem documentos.
Mariline Alves
O bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, entregou hoje à embaixadora da Ucrânia, Inna Ohnivets, uma lista com 1.207 nomes de advogados de todo o país que se inscreveram para ajudar os cidadãos ucranianos.
"A senhora embaixadora indicou-nos que os refugiados vão precisar de muito apoio jurídico. Há muitos casos de pessoas que vão chegar indocumentados, há até casos de crianças, recém-nascidas, que nem chegaram a ser legalizadas, porque tiveram de fugir da guerra", disse Luís Menezes Leitão à Lusa.
Segundo o bastonário, entre as missões dos advogados está a obtenção de certificados de habilitações para os que chegam à procura de trabalho, assim como as autorizações de residência.
"Estamos disponíveis para prestar assistência no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e obter as legalizações necessárias, mesmo no caso de pessoas indocumentadas", disse, sublinhando que "dar apoio a esta situação dramática que se está a viver é uma responsabilidade social dos advogados".
Segundo Menezes Leitão, já chegaram "pedidos de todo o mundo": "Tivemos contactos de ucranianos que estão no Egito, na Polónia, da República Checa e até da Espanha".
No caso da Polónia, trata-se de situações de refugiados, mas nos outros países são quase sempre situações de pessoas que estavam fora da Ucrânia quando começou a guerra: "Tivemos um caso de uma cidadã que chegou aqui grávida de sete meses sem saber para onde ir. Também tivemos um caso de uma pessoa que teve de ir à fronteira com a Polónia para trazer uma criança", exemplificou.
A Ordem dos Advogados tem uma ‘task force’ que coordenará toda a ajuda, que o bastonário acredita que terá tendência para ser cada vez mais precisa, já que as estimativas é que o número de refugiados passe dos atuais cerca de 1,2 milhões para quatro milhões.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.