Menina de três anos morreu em junho. Mais uma pessoa foi detida.
A mãe de Jéssica, a menina de três anos que morreu em Setúbal em junho deste ano, foi detida, de acordo com oCorreio da Manhã.
Alexandre Azevedo/Sábado
Em comunicado, a Polícia Judiciária anunciou a detenção de duas pessoas "suspeitas de estarem relacionados com a morte de uma criança de 3 anos de idade, ocorrida no passado mês de junho, na cidade de Setúbal, quando se encontrava aos cuidados da sua suposta 'ama'".
Os mandados de detenção foram emitidos pelo DIAP de Setúbal.
"Os detidos, um homem e uma mulher, de 28 e 37 anos de idade, vão ser presentes, às autoridades judiciárias competentes, para sujeição a primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", adianta o comunicado.
O homem detido hoje pela Judiciária por suspeita de envolvimento na morte de uma menina de 3 anos, em 20 de junho, em Setúbal, é filho do casal que está em prisão preventiva no âmbito desta investigação, segundo fonte policial.
Fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal referiu à Lusa que as detenções efetuadas hoje - da mãe da criança e de um homem de 28 anos, filho do casal que foi detido juntamente com uma filha em 23 de junho - resultam de alguns exames periciais que só agora foram concluídos.
"As duas pessoas detidas hoje estão indiciadas pelo crime de homicídio qualificado", disse a fonte da Polícia Judiciária de Setúbal, adiantando que os dois arguidos vão ser presentes a tribunal ainda hoje ou na sexta-feira.
A mãe de Jéssica, Inês Tomás, de 37 anos, tinha sido ouvida pela Polícia judiciária após a morte da menina, mas ficou em liberdade.
Os três primeiros detidos deste processo ficaram em junho em prisão preventiva: uma mulher de 52 anos a quem a mãe da criança devia dinheiro, inicialmente identificada como ama, o seu marido, com 58 anos, e a filha, de 27.
Os três foram detidos pela Polícia Judiciária por suspeita de homicídio qualificado, rapto, extorsão e ofensas à integridade física.
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A sordidez da vida política tem-se acentuado de uma forma tão ignominiosa que não consigo deixar de tomar posição acerca dessa baixeza que se está a tornar “o novo normal” dos terríveis tempos que estamos a viver.
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