Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa entre hoje e domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que contará com a presença do Papa Francisco.
Na primeira missa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foram milhares os peregrinos, de quase todos os países do mundo, que formaram uma mancha humana que se estendia do Parque Eduardo VII até ao Marquês de Pombal.
Na primeira fila, junto às baias que separam os jovens do palco, a bandeira de Portugal era a maior e a mais alta a oscilar ao vento. Ao lado, espalhavam-se grupos da Guatemala, El Salvador, Zimbabué, Brasil, Filipinas, Malásia e Angola, entre bandeiras de muitos outros países.
Na lateral do palco, sentavam-se na relva milhares de padres e outros elementos do clero, para assistir à missa presidida pelo cardeal-patriarca Manuel Clemente que alertou para os riscos que os jovens correm ao trocarem o mundo real pelo virtual, "um mundo à escolha, diante de um ecrã e dependente de um clique que o mude por outro".
"A virtualidade mantém-nos sentados, diante de meios que facilmente nos usam quando julgamos usá-los", disse o anfitrião da JMJ, acrescentando: "pelo contrário, a realidade consistente põe-nos a caminho, ao encontro dos outros e do mundo como ele é, tanto para o admirar como para o fazer melhor".
Esta ideia de Manuel Clemente parte do lema da Jornada – "Maria levantou-se e partiu apressadamente -, com o cardeal a dirigir-se aos jovens peregrinos sublinhando que, também eles, se puseram a caminho para participar neste encontro mundial com o Papa.
"Foi para muitos um caminho difícil pela distância, as ligações e os custos que a viagem envolveu. Foi preciso juntar recursos, desenvolver atividades para os obter e contar com solidariedades que graças a Deus não faltaram", afirmou, exortando-os: "É muito importante pôr-se a caminho. Assim devemos encarar a própria vida, como caminho a percorrer, fazendo de cada dia uma nova etapa".
Na ocasião, Manuel Clemente deixou também uma palavra para os órgãos de comunicação social, a quem agradeceu a possibilidade de dar a conhecer mais os outros e o mundo.
"Vivemos mediaticamente e já não saberíamos viver doutro modo. Contamos com o seu apoio, mas não nos dispensamos de caminhar por nós mesmos, de contactar e verificar diretamente a realidade que nos toca, a nós e a todos", avisou.
Aos jovens, deixou também a certeza de que "valeu a pena o caminho" que percorreram para chegar à JMJ, na variedade do que são, "de cada terra, língua e cultura".
"Nada pode substituir este caminho pessoal e de grupo, ao encontro do caminho de todos", afirmou o patriarca de Lisboa.
"Bem-vindos, também na amplitude ecuménica, inter-religiosa e de boa vontade que estes dias têm e congregam. Desejo que vos sintais ‘em casa’, nesta casa comum em que viveremos a Jornada Mundial. Bem-vindos!", disse Manuel Clemente, assegurando que Lisboa acolhe os peregrinos "de coração inteiro".
A missa desta tarde foi a primeira cerimónia a decorrer esta semana no Parque Eduardo VII, apelidado de "Colina do Encontro" durante a JMJ.
O segundo momento acontecerá na quinta-feira, com a Cerimónia do Acolhimento, pelo Papa Francisco – que chega a Lisboa na quarta-feira -, a que se seguirá, na sexta-feira, a Via-Sacra, também presidida pelo pontífice argentino.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa entre hoje e domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que contará com a presença do Papa Francisco.
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