O atual autarca de Coimbra está a ser investigado por abuso de quilómetros percorridos em viatura pessoal quando era bastonário. José Manuel Silva afirma à SÁBADO que "não tinha autonomia" para ordenar quaisquer pagamentos, e que "nunca o fez".
Uma hora depois da divulgação feita pela SÁBADO, em resposta à interpelação, José Manuel Silva alega tratar-se de uma "falsa imputação", supondo que da autoria de terceiros, "de qualquer atuação imprópria, designadamente enquanto bastonário".
David Martins / Correio da Manhã
"Todos os valores que me foram pagos ou restituídos por conta do exercício do cargo (…) ocorreram em rigoroso cumprimento das deliberações do Conselho Nacional [da Ordem dos Médicos], conforme os estatutos e parecer jurídico, constando de registos próprios e das competentes atas e seguiram as regras de escrutínio e de processamento próprias da OM", acrescenta.
Neste contexto, o ex-bastonário assinala que, "nos termos dos estatutos então em vigor, o bastonário não tinha autonomia para ordenar quaisquer pagamentos, e nunca o fez, designadamente os correspondentes a ajudas de custo, cujo regime não tivesse sido previamente aprovado pelo Conselho Nacional, estando as contas da Ordem devidamente aprovadas e escrutinadas".
Quanto à ida de um médico estomatologista de Coimbra para Lisboa a fim de assessorar o outrora bastonário, diz José Manuel Silva que "os termos e condições da sua contratação, integralmente cumpridos até ao respetivo termo, foram decididos pelo Conselho Nacional da Ordem".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.