Sábado – Pense por si

Jerónimo de Sousa promete que PCP não se vai confinar nem esconder em 2021

Líder comunista assegura "aos trabalhadores e ao povo" que "podem contar com o PCP" para as essenciais "ação e luta".

O secretário-geral do PCP manifestou hoje "confiança" e "esperança" no futuro, prometendo que os comunistas não se vão confinar nem esconder em 2021, numa mensagem pública de Ano Novo, gravada em vídeo.

"Cá estamos a marcar presença, hoje como sempre. Sem nos podermos permitir a essa atitude de nos confinarmos e escondermos quando centenas de milhar de trabalhadores todos os dias fazem o país funcionar e criam a riqueza nacional, tantas vezes sujeitos ao arbítrio do capital, perdendo o seu emprego, com direitos e salários cortados, e horários desregulados que lhes infernizam a sua vida pessoal e familiar", disse Jerónimo de Sousa.

O líder comunista, a quatro dias do início do ano em que o mais antigo partido político português vai celebrar o seu centenário, assegurou "aos trabalhadores e ao povo" que "podem contar com o PCP" para as essenciais "ação e luta".

"Garantindo a devida valorização dos trabalhadores, dos seus salários e direitos, protegendo quem se viu privado de rendimentos, apoiando os milhares de pequenos empresários a braços com as dificuldades impostas pelo encerramento ou redução de atividade, agindo para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, essa garantia maior do direito à saúde de todos os portugueses, defendendo-o do saque dos grupos privados que querem fazer da doença uma fonte de negócio", elencou.

Jerónimo de Sousa descreveu a atual situação política e social é "um tempo em que as incertezas são muitas e se adensam dificuldades e preocupações".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.