Sábado – Pense por si

Já há milhares de pedidos de reforma antecipada em 2015

Pedro Mota Soares referiu que menos de metade dos processos apresentados foram indeferidos por não reunirem os requisitos exigidos

O Centro Nacional de Pensões (CNP) recebeu mais de 4.000 pedidos de pensões antecipadas nos primeiros quatro meses deste ano que, na sua quase totalidade, já foram despachados, disse hoje o ministro da Segurança Social no parlamento.

 

Com a introdução do decreto de lei 8/2015 em Janeiro, que permite o acesso a reformas antecipadas por alguns trabalhadores, o CNP recebeu mais de 4.000 pedidos de reforma antecipada, disse hoje o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

 

Pedro Mota Soares foi ouvido esta tarde na Comissão parlamentar de Emprego e Segurança Social, onde referiu ainda que cerca de 92,7% destes processos já foram despachados e que desses, menos de metade foram indeferidos, porque os beneficiários não reuniram os requisitos exigidos.

 

Em 2012, o Governo suspendeu as reformas antecipadas para o sector privado e, em 2015, voltou a introduzir essa possibilidade para os trabalhadores com 60 anos ou mais de idade e com 40 ou mais anos de descontos para a Segurança Social. As reformas antecipadas no sector público não foram congeladas.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.