Depoimento da irmã gema de Mónica Silva é considerado o mais importante,
A irmã gémea de Mónica Silva vai ser ouvida na quarta-feira como testemunha de acusação no julgamento do homicídio da sua irmã, que está a decorrer à porta fechada no Tribunal de Aveiro.
CMTV
A informação foi avançada pelo advogado Falé de Carvalho, que representa os filhos menores de Mónica Silva, no final da quarta sessão do julgamento, que decorreu hoje.
Segundo Falé de Carvalho, o depoimento da irmã gema de Mónica Silva é considerado o mais importante, na ótica da família, porque "era a pessoa com quem a Mónica desabafava diariamente".
Esta tarde, o tribunal de júri ouviu dois vizinhos da família de Fernando Valente no prédio da Torreira, onde segundo a acusação do Ministério Público, terá ocorrido o crime.
O advogado Falé de Carvalho afirmou ainda ter requerido a falsidade de depoimento do homem que foi contratado pela família de Francisco Valente para proceder à limpeza do apartamento da Torreira.
A testemunha, que esteve a ser ouvida durante a manhã, terá apresentado uma versão diferente daquela que relatou ao magistrado do Ministério Público, segundo o advogado Falé de Carvalho, nomeadamente quanto ao nível de profundidade da limpeza.
"Disse que andou a limpar dentro da casa, a aspirar, a limpar o pó (...) ele só referiu que era uma limpeza, não uma limpeza tão profunda como se fala", disse o advogado.
O julgamento realizado com tribunal de júri (composto por três juízes de carreira e oito jurados) está a decorrer à porta fechada, sem a presença de público e jornalistas, porque a juíza titular do processo determinou a exclusão da publicidade da audiência de julgamento e demais atos processuais, para proteger a dignidade pessoal da vítima face aos demais intervenientes envolvidos, nomeadamente os seus filhos.
Fernando Valente, que teve uma relação amorosa com a vítima que terá resultado numa gravidez, está acusado dos crimes de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação.
O arguido, que se encontra em prisão domiciliária, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em novembro de 2023, mais de um mês depois do desaparecimento da mulher, de 33 anos, que estava grávida com sete meses de gestação.
O MP acusa o arguido de ter matado a vítima e o feto que esta gerava, no dia 03 de outubro de 2023 à noite, no seu apartamento na Torreira, para evitar que lhe viesse a ser imputada a paternidade e beneficiassem do seu património.
A acusação refere ainda que durante a madrugada do dia 04 de outubro e nos dias seguintes o arguido ter-se-á desfeito do corpo da vítima, levando-o para parte incerta, escondendo-o e impedido que fosse encontrado até hoje.
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