Problema está na "situação muitíssimo complexa do ponto de vista técnico" com que Infraestruturas de Portugal se deparou há dois anos.
A Infraestruturas de Portugal justificou hoje a não instalação do sistema de controlo automático de velocidade nos veículos de conservação de catenária (VCC) com "uma situação muitíssimo complexa do ponto de vista técnico" que apenas foi solucionada há 10 dias.
Em conferência de imprensa, realizada nas instalações da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada (distrito de Setúbal), o presidente da empresa, António Laranjeiro, assegurou ainda que foi dado cumprimento a todas as recomendações do relatório do Gabinete do Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) divulgado em 2018.
Esse relatório era uma resposta a uma recomendação de segurança do próprio GPIAAF, que alertou para o risco de estes veículos circularem sem o sistema de controlo automático de velocidade (CONVEL), após um deles ultrapassar "indevidamente" um sinal vermelho na estação Roma-Areeiro, em Lisboa, em janeiro de 2016.
No relatório de há dois anos consta também o compromisso da IP em instalar o CONVEL nos VCC.
"Estão tomadas todas as recomendações que eram de implementação imediata e em curso aquelas em que, não sendo de implementação imediata, está a decorrer o processo", disse o presidente da IP.
António Laranjeiro rejeitou também que a não instalação até agora do CONVEL nos veículos de manutenção da IP tenha que ver com questões financeiras.
"Não há nenhuma questão relativamente às questões financeiras para a implementação de uma solução", assegurou.
Aliás, acrescentou depois o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, nos orçamento de 2019 e 2020 estava já inscrita uma verba de quatro milhões para esse investimento.
O problema, referiu Carlos Fernandes, está na "situação muitíssimo complexa do ponto de vista técnico" com que a empresa se deparou quando há dois anos começou a contactar as empresas para a aquisição da tecnologia e equipamento necessário.
O processo acabou por se arrastar até 22 de julho, quando finalmente uma das empresas entretanto contactadas, a Critical Software, apresentou a sua proposta final, que foi considerada "sólida".
IP não instalou controlo de velocidade em ferrovia devido a problema resolvido há dez dias
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