O SEF reúne-se esta sexta-feira com o sindicato para decidir formas de luta, nomeadamente períodos de greves totais ou parciais
O sindicato que representa os inspectores do SEF inicia esta sexta-feira, no aeroporto de Lisboa, plenários para decidir formas de luta, que poderão passar pelo recurso à greve, para contestar a "discriminação" face à PSP e GNR.
Os plenários dos inspectores do SEF vão realizar-se hoje no aeroporto e na direcção regional de Lisboa e, na segunda-feira, nos aeroportos e direcções regionais de Faro e do Porto, disse à agência Lusa o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), Acácio Pereira, adiantando que têm por objectivo decidir formas de luta, nomeadamente períodos de greves totais ou parciais.
Em causa está "a intolerável discriminação" de que têm sido alvo os inspectores do SEF por parte do Ministério da Administração Interna (MAI) em relação à PSP e GNR no que toca à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, explicou.
Segundo o sindicalista, esta lei equipara os inspectores aos restantes funcionários públicos, não lhes sendo atribuído o estatuto de excepção que é concedido à PSP e GNR, as outras duas forças de segurança tuteladas pelo MAI.
O sindicato considera este "tratamento desprestigiante", uma vez que órgãos de polícia criminal estão a ser tratados de forma diferente, fazendo-se "tábua rasa de diplomas centrais como a Lei da Organização da Investigação Criminal ou os regimes próprios das forças e serviços de segurança".
"A um serviço como o SEF -- que tem como missão assegurar a livre circulação nas fronteiras internas, manter seguras as fronteiras externas da União Europeia em território português e ser eficaz no combate a todas as formas de tráfico de seres humanos, de imigração ilegal e de criminalidade transnacional -- não lhe pode ser imposto um regime de trabalho próprio das tarefas administrativas e burocrático", sustenta o sindicato, que pondera recorrer aos tribunais para que seja reposta a legalidade.
Outro dos motivos de descontentamento dos inspectores do SEF está relacionado com a avaliação da carreira, que segundo o sindicato, não é feita há cerca de seis anos, implicando que não exista promoções.
Inspectores queixam-se da "intolerável discriminação" do MAI
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.