Sábado – Pense por si

Pedófilo abusava sexualmente da própria sobrinha

10 de julho de 2015 às 10:50
As mais lidas

O arguido é tio por afinidade da pré-adolescente com quem praticou os múltiplos crimes sexuais, durante um período de três anos

O Tribunal da Relação do Porto agravou para oito anos de prisão a pena a um homem condenado por 14 crimes de abusos sexuais a uma sobrinha, seis dos quais agravados, durante três anos, na Maia.

 

De acordo com informação divulgada esta sexta-feira na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, "dando provimento ao recurso interporto pelo Ministério Público, o Tribunal da Relação do Porto alterou a pena fixada" na primeira instância, passando-a dos seis anos e seis meses para oito anos.

 

A Relação do Porto "teve em conta o número de crimes cometidos, a reiteração das condutas do arguido a perdurar por mais de dois anos, a projecção nos factos de uma defeituosa personalidade do arguido e as elevadas necessidades de prevenção geral".

 

O homem tinha sido condenado pelo tribunal da 2ª secção criminal da Instância Central da Comarca do Porto (Matosinhos) por 14 crimes de abuso sexual de criança, praticados em 2011, 2012 e 2013.

 

Durante aqueles três anos, o arguido abusou sexualmente de uma sobrinha por afinidade, que à data era pré-adolescente, sendo que os crimes foram sempre praticados na Maia, no seu automóvel, na sua casa ou mesmo na residência da jovem.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.