Partido critica o Governo socialista sobre o combate aos incêndios florestais, responsabilizando-o pelos problemas que "se mantêm, quando não se agravaram" e pediu mais meios.
O PCP atacou hoje os "anúncios" e a "propaganda" do Governo socialista sobre o combate aos incêndios florestais, responsabilizando-o pelos problemas que "se mantêm, quando não se agravaram" e pediu mais meios.
"Depois de tantos anúncios e tanta propaganda, os problemas mantêm-se, quando não se agravaram. Este é o tempo de atuar em meios de prevenção e vigilância que assegurem respostas imediatas", afirmou João Frazão, membro da comissão política do PCP, numa declaração através das redes sociais.
Este é o tempo de defender "os pequenos e médios produtores florestais, cumprindo a Lei de Bases da Floresta e a Lei da Defesa da Floresta contra Incêndios, assumindo uma outra política", dado que a os incêndios ameaçam as suas explorações, defendeu o dirigente comunista.
Após os grandes incêndios de 2003 e 2005 e de junho e outubro de 2017, no centro do país, em que morreram mais de 100 pessoas, o PCP considerou que o país está "nas mesmas condições" dos anteriores, apesar da "fúria legislativa" deste e de outros executivos.
Para os comunistas, nessa altura como hoje, "o que faltava não eram leis, mas sim cumprir a Estratégia Florestal Nacional, a Lei de Bases da Floresta, a Lei do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, as orientações definidas no Inventário Florestal Nacional".
"Alertámos que o que era necessário não eram mais regras e burocracias, mas sim meios humanos, materiais e financeiros", sublinhou João Frazão, que criticou PSD e CDS por cortaram "150 milhões de euros em investimentos na floresta e favorecendo a concretização do esbulho das terras aos pequenos proprietários com o objetivo de as entregar e concentrar em grandes grupos económicos ou fundos de investimento".
Sobre as "respostas imediatas" a dar, os comunistas vão fazer, em 17 de julho, uma audição pública com estruturas do Governo.
Desde 01 de julho que os meios de combate aos incêndios florestais foram reforçados, passando o dispositivo a estar na sua capacidade máxima, sendo o grande desafio conciliar esta época mais crítica em fogos com a resposta à pandemia de covid-19.
Até ao fim de setembro vão estar operacionais 11.825 operacionais, 2.746 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos, um aumento de 3% face a 2019.
Incêndios: PCP ataca “anúncios” e “propaganda” do Governo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No Estado do Minnesota, nos EUA, na última semana, mais um ataque civil a civis — desta vez à escola católica Annunciation, em Minneapolis, durante a missa da manhã, no dia de regresso às aulas.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
A Cimeira do Alasca retirou dúvidas a quem ainda as pudesse ter: Trump não tem dimensão para travar a agressão de Putin na Ucrânia. Possivelmente, também não tem vontade. Mas sobretudo, não tem capacidade.