O ferido grave do incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei, encontra-se clinicamente "estável", segundo fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
O ferido grave do incêndio que deflagrou no sábado emVila de Rei, distrito de Castelo Branco, encontra-se clinicamente "estável", disse à Lusa fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
De acordo com a mesma fonte, a situação clínica do homem, que se encontrava em Vale da Urra, concelho de Vila de Rei aquando do incêndio, "é estável sem intercorrências", escusando-se a adiantar mais pormenores.
O incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei e que se propagou ao concelho deMação, já em Santarém, foi hoje dominado, anunciou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com um comunicado doINEMhoje divulgado, "o doente deu entrada no Hospital de São José às 03:02 [de domingo], onde ainda se encontra, a evoluir favoravelmente".
O INEM refere também que, em resultado dosincêndiosnos distritos de Castelo Branco e Santarém, o organismo tem registo de 41 ocorrências, tendo 17 pessoas sido transportadas ao hospital, com o registo de um ferido grave.
Segundo o organismo, o doente teve uma assistência médica pré-hospitalar, por parte da equipa da Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Tomar, às 22:01, "apenas seis minutos após o pedido de ajuda ao CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes]".
O CODU equacionou o transporte do doente por terra, mas tratando-se de um doente crítico (queimado grave) que "demoraria cerca de duas horas e meia em viagem até Lisboa, foi entendimento médico que a melhor alternativa seria o helitransporte".
Em comunicado, o INEM adianta que pelas 22:17 o CODU estabeleceu contacto com o comandante do helicóptero de Santa Comba Dão para saber se existiriam condições de voo para a operação. Pelas 23:43, o comandante do helicóptero informou que não existiam condições de segurança para aterragem no Centro de Meios Aéreos (CMA)/Aeródromo das Moitas.
Questionado sobre a possibilidade de encontrar uma alternativa para aterragem, o piloto, segundo o INEM, disse que a aeronave entretanto "perdera autonomia para realizar a viagem até Lisboa, tendo que regressar à base, em Santa Comba Dão".
Às 00:05, o CODU acionou o helicóptero de Évora e, cerca de 40 minutos depois, o helicóptero aterrou no Campo de Futebol de Proença a Nova, onde já se encontrava o doente, acompanhado pelas equipas médicas do INEM.
Segundo o comunicado, o doente deu entrada no Hospital de São José, em Lisboa, às 03:02.
"Houve algumas condicionantes que tinham a ver com as características de voo e de segurança que fizeram com que o helitransporte acabasse por não ser tão célere como seria a avaliação inicial da situação e acabou por não ser tão rápida a chegada do doente à unidade hospitalar", referiu Paula Neto, do INEM, durante a conferência de impressa que fez o primeiro ponto da situação do dia, no posto de comando instalado na Escola Secundária da Sertã.
Incêndios: Ferido grave internado em São José "clinicamente estável"
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