O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo está a distribuir panfletos em Inglês para denunciar as condições laborais do setor.
Quem passasse nesta quinta-feira de manhã pelo Hotel Sana da Avenida Duarte Pacheco, em Lisboa, deparava-se com um grupo de sindicalistas, com um sistema de som a emitir em Inglês e panfletos escritos em Inglês e em Português.
Estela Silva/Lusa
A ação é uma forma de o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo fazer saber aos turistas que visitam Lisboa as condições em que trabalha quem os recebe.
No folheto, o sindicato explica que 60% dos trabalhadores do setor recebe o salário mínimo nacional, o que significa que leva para casa líquidos 676 euros por mês.
O sindicato denuncia ainda os "ritmos de trabalho intensivos e a precariedade", os "horários de trabalho desregulados e alterados unilateralmente pelos patrões" e a forma como o patronato se tem batido para um aumento de horas de trabalho diário de 8 para 10 horas "sem qualquer compensação suplementar".
Os sindicalistas acusam mesmo os patrões de estarem a tentar retirar a alimentação aos trabalhadores que é "obrigatória no setor". E notam que viram recusada a proposta de um aumento mínimo generalizado de 100 euros ou de 10% dos salários.
Sindicalistas pedem "desculpa"
"Pedimos desculpa pelo incómodo que possamos estar a causar, mas a tal fomos obrigados", escreve o sindicato que apela à "solidariedade" dos turistas.
Recorde-se que as associações que representam as empresas de hotelaria e restauração têm vindo a público falar sobre a falta de mão de obra no setor, havendo mesmo quem já esteja a recrutar em países africanos de língua portuguesa para colmatar essa falta.
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