Todas as manhãs, Mário Nogueira coloca o símbolo "9A 4M 2D" na roupa – e quer cumpri-lo à letra. O ícone da luta pela recuperação integral do tempo de serviço dos professores (ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias) distribui-se em crachás e autocolantes, desde há seis meses e com larga adesão da classe.
A luta continua, garante à SÁBADO o secretário-geral da Fenprof (Federação Nacional de Professores). Não será fácil, nem terá um desfecho nos próximos dias, mas o sindicalista de 60 anos acredita que "nos próximos tempos" chegarão à meta. Como quem diz: a contagem completa para efeitos de progressão na carreira vai acontecer. Há um ano, Fenprof iniciou a ronda de negociações com o Ministério da Educação para que a medida fosse tomada. Estão num impasse.
Estão previstas mais reuniões com a tutela até ao final do ano? Da parte deles não. Temos até quarta-feira [12 de Dezembro] para pedir ou não a negociação suplementar da reunião de dia 5 [de Dezembro]. Só vamos decidir ao final do dia. Estamos a avaliar. Se o Governo insistir em não querer resolver o problema, de forma semelhante à Madeira e aos Açores, tenho a certeza de que os meus colegas do Continente vão fazer uma luta tremenda.
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