Segundo a federação sindical, os trabalhadores exigem a "valorização da sua carreira profissional, criada há dois anos, mas sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
A adesão à greve dos técnicos auxiliares de saúde rondou os 80% no turno da noite, afetando essencialmente serviços de internamento e urgências hospitalares, disse à Lusa uma fonte sindical.
Pedro Catarino/Cofina Media
Os técnicos auxiliares de saúde estão desde a meia-noite em greve, num protesto promovido pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) que se estende até às 24:00 desta sexta-feira.
Fazendo um primeiro balanço da greve à agência Lusa, Elisabete Gonçalves adiantou que a greve teve "uma grande adesão" no turno da noite, na ordem dos 80%, com os serviços mínimos assegurados nas unidades de saúde que operam ininterruptamente.
Segundo a sindicalista, os serviços mais afetados nos hospitais foram os internamentos e as urgências.
O horário do turno da noite depende das instituições hospitalares, mas será entre as 22:30 e as 08:30, explicou Elisabete Gonçalves.
Segundo a federação sindical, os trabalhadores exigem a "valorização da sua carreira profissional, criada há dois anos, mas sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
Os técnicos auxiliares de saúde "estão cansados de discursos e palavras bonitas" sem que se verifiquem ações concretas para a valorização e dignificação da sua carreira, salienta.
"Vinte e nove mil trabalhadores são muitos trabalhadores para continuarem invisíveis", defende a federação em comunicado, salientando que o novo Governo não pode continuar a ignorá-los "e a menosprezar a sua importância no SNS e na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população".
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